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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Antigo IPSB reabre como escola pública

Resumindo.
O Estado, com um contrato de associação (que na verdade é um contrato de prestação de serviços, paga em função do serviço prestado) pagava um valor definido por turma que resulta num valor por aluno mais baixo que aquele que o Estado paga para ter alunos em escolas estatais.
A pretexto de umas economias que ninguém explica, o Estado leva ao encerramento da escola (com que os utilizadores estavam satisfeitos), aluga as instalações (cujo custo de manutenção e investimento estava antes incluído no contrato de associação) e passa a prestar o mesmo serviço que antes, mas a um valor mais alto por aluno.
Bem sei que não sou economista, mas acho que até um aluno com a quarta classe tem dúvidas sobre as economias obtidas.
Até aqui tudo isto é normal, toda a gente que toma decisões toma boas e más decisões.
O que verdadeiramente me incomoda é o relativo silencio sobre isto por parte de quem tem de fazer o escrutínio das políticas públicas: repare-se que mesmo nesta notícia os jornalistas não tentam fazer um exercício mínimo do custo/ benefício de cada uma das soluções.

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