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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Acabou a austeridade mas há mais um aumento de imposto

Desta vez é a derrama do IRC de 7% para 9% nas empresas com lucros acima de 35 milhões. Abrange um universo de 76 empresas e o Estado vai arrecadar mais 70 milhões. Mais do que insignificante é escusado porque mostra o ataque ideológico que esta maioria mantém relação às empresas.

E depois, como se trata de grandes empresas com consultores bem preparados vai ser-lhes razoavelmente fácil evitar o aumento do imposto através do planeamento fiscal. Mas o ódio cega e PCP e BE obrigam o PS a votar um aumento de imposto que António Costa tinha jurado não acontecer.

A austeridade acabou mas os impostos continuam a aumentar.

Esta taxa aplica-se às sociedades com lucros tributáveis acima de 35 milhões de euros, o que abrange um universo residual de entidades, mas que, do lado dos patrões, vem sendo interpretado como um ataque ideológico ao meio empresarial.

O Governo nunca viu a medida com bons olhos - aliás, ela vem ao arrepio da promessa de que este ano não há subida de impostos para ninguém - mas acabou por comprometer-se com o PCP e o Bloco, que, aliás, há  muito já tinham dado a subida da derrama como certa. 

É que no ano passado PCP e BE apoiaram a reavaliação de activos e só descobriram mais tarde que essa medida só beneficiava as grandes empresas. Agora com o aumento do IRC estão a ver se alcançam a redenção.

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