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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A vitória da UE e da Zona Euro é uma pesada derrota para a extrema esquerda

Cumprem o Tratado Orçamental, reduzem o défice e fazem a gestão da dívida . A economia cresce apesar disso, ou por isso mesmo. Fazem, afinal, tudo o que consideravam impeditivo de obter os avanços.

Dos vinte oito países , vinte e sete crescem e saem da crise. Alguns saem com uma visão de longo prazo, são os que evitarão a próxima crise. Infelizmente não é o que se passa com Portugal. E claro, já hoje sabemos que esta governação manterá Portugal a divergir, a empobrecer face à média europeia.

Por cá vamos embalados pelo crescimento da Europa ( as exportações) ao contrário do que dizia o governo ( que assentava a sua estratégia na procura interna) e pelo programa de compra do BCE que mantém os juros baixos.

Face a esta situação o BE manda uns mimos ao PS que retribui e o PC diz que não há mais solução conjunta. Pudera, engolem sapos e a Europa, o seu inimigo de estimação, desmente-os em toda a linha.

Os que passaram e passam a vida a atacar a UE e a Zona Euro estão assim nesta situação paradoxal. Apoiam a governação pró-Europa do PS . Têm conseguido colocar areia na máquina e prejudicar o processo mas, no essencial, o que previam não aconteceu.

E o PS, pela voz do seu presidente, Carlos César, já veio dizer que não quer ser confundido com o BE e com o PCP e que o melhor mesmo é o PS obter uma maioria absoluta. 

E nas sondagens, na altura em que a economia cresce e há devolução de rendimentos, nem o PS obtém maioria absoluta nem BE e PCP capitalizam em votos o quer que seja e o governo tem nota negativa. 

Para os anti-UE é uma pesada e amarga derrota embora nos queiram fazer pensar o contrário. Até à próxima crise, em que voltarão à carga, de mãos livres e a fazer o que sabem fazer - protestar -  vão ter uma passeata no deserto.

Quanto aos que estão ao lado da Europa e da Zona Euro estão onde sempre estiveram. A favor e a apoiar uma obra política e social que manterá a Europa na primeira linha mundial.

Uma pesada derrota para aqueles que querem Portugal orgulhosamente só. 

Duas mensagens a reter do Boletim Económico de Inverno do Banco de Portugal:

1ª) A economia e o emprego vão continuar a crescer em Portugal até o final de 2020, puxados pela recuperação do investimento e por uma procura externa favorável.

2ª) No final de 2020 a distância entre o rendimento médio dos portugueses e a média da zona euro será superior à que era no início do século.

Esta é também a grande derrota das políticas do governo - continuaremos na cauda da Europa e a empobrecer face à média da zona euro.

Tudo poucochinho como António Costa nos habituou.

 

 

 

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