A última ceia de César
Dizem eles que os amigos e familiares têm o mesmo direito de todos os outros em aceder a um empregozinho no Estado. Acontece é que todos os outros não têm a família à mesa . Mas Carlos César, o grande timoneiro da ética acha, que estando a mesa cheia pelos seus familiares então é porque estão lá todos.
Este homem que depois de 30 anos à frente do governo regional dos Açores deixou as ilhas como a parte mais pobre do país, habituado ao quero posso e mando assentou o seu modus operandi por cá, terminando com o resto da decência.
O problema é que os meios começam a revelar-se cada vez mais degradantes aos olhos da opinião pública.
É o caso dos empregos para os amigos e familiares. O caso que tem estado na actualidade neste momento é dos empregos da família de Carlos César. Claro que os familiares de políticos não estão impedidos de aceder a cargos de nomeação política quando têm qualificações. O problema, neste caso, é o número de familiares envolvidos. E o facto de boa parte dos portugueses, com ligações à administração pública, saber que está generalizada esta prática de empregos para os amigos, familiares e militantes partidários.
Sempre foi assim com o PS. Até PCP e BE se mostram incomodados.