A UGT aponta caminho perigoso na AutoEuropa
A Comissão de Trabalhadores chega a acordo com a Administração mas depois vem cá para fora e faz uma assembleia de trabalhadores onde estão 500 dos 5 000 trabalhadores da fábrica e não assina o acordo..
"Ainda há gente que agita e confunde os trabalhadores e não fala verdade. Mas nós falamos (...). Esta é a gravidade que a CGTP está a potenciar. Agora já pedem o apoio do primeiro-ministro quando, entretanto, fizeram agitação lá dentro. Lembrem-se do que aconteceu na OPEL da Azambuja. Temos de garantir que não esquecemos os exemplos do passado", disse Carlos Silva.
O líder da UGT defendeu que "se a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa decide aceitar pré-acordos, tem de assumir a responsabilidade de os assinar" e "não pode fazer um referendo ou um plenário de cada vez que há uma alteração", apontando que "num universo de cerca de cinco mil trabalhadores participam no plenário 400 ou 500".