A UE é a única solução para um país pequeno como o nosso
A minha insistência numa união política de natureza federal não resulta de obstinação pessoal, mas, antes, de sinais preocupantes em matéria de regressão do comércio global, do multilateralismo, da geopolítica mundial e regional e, mesmo, de regressão democrática. A preservação de um bloco europeu politicamente integrado é a única solução para um país pequeno como o nosso nesse mundo muito conturbado que nos espera. Por isso, na minha teoria do federalismo cooperativo, partilhado e descentralizado, que eu proponho para a união política europeia, cabe um “pacote de bens comuns”, alinhados de acordo com o princípio de que “o todo é maior que a soma das partes”: