A TAP com menos trabalhadores, menos aviões e menos rotas
Vai ser com muita dor e com muitos custos e já ninguém tem coragem de dizer o contrário. A TAP vai ser mais pequena, regional, para atender às necessidades de um pequeno país e à diáspora .Ou então vai juntar-se a um grande grupo internacional como já fizeram todas as grandes companhias aéreas europeias com excepção da Alitália..
Dito de outro modo, ninguém quis e ninguém quer a TAP. Talvez após a reestruturação, perdidas as ilusões ideológicas de ter uma companhia de bandeira.Menos trabalhadores, menos aviões e menos rotas. Entretanto os contribuintes pagam.
A empresa não foi nacionalizada mas o ministro e os sindicatos aplaudem como se o tivesse sido. Quando a factura começar a chegar com milhares de trabalhadores despedidos vamos ver se a paixão é para durar.
O accionista privado levou 55 milhões por 25% de uma companhia falida .Há uma explicação para este negócio de Neeleman, o pecado original: O parassocial que lhe foi dado em 2016 quando foi renegociada a posição acionista do Estado para 50%. Com aqueles cintos e suspensórios, só podia dar nisto, independentemente da narrativa política deste negócio.
Com certos amigos não precisamos de inimigos.