A selecção de doentes não é exclusiva dos tempos de crise
Por mais ventiladores e camas de cuidados intensivos que um hospital tenha há sempre um dia em que há um doente a mais e, nesse dia, os médicos vão ter que fazer uma selecção.
Tal como diz esta médica essa selecção não é exclusiva dos tempos de crise. Quem é mais velho, quem está há mais tempo, quem tem menos hipóteses determina a opção. Será ?
A Bioeticista Maria do Céu Patrão Neves diz que a objectividade do critério de escolha dos doentes está baseada na “optimização dos meios” e não “numa valorização de pessoas em detrimento de outras”. Uma conversa sobre as questões éticas desta pandemia.
Vale a pena pensar neste assunto quando a classe política nos empurra para a " eutanásia" sem que se faça primeiro uma abrangente e profunda análise de questões que são diárias nos hospitais.
Quem salvar ?