A seca e os incêndios
Os sinais são preocupantes e até indiciadores de termos atingido um máximo de taxa de crescimento trimestral para este ano.
O investimento, sem crescer mais, não permite aumentar as exportações ( que têm sido realizadas com base em capacidade instalada e não em capacidade acrescida ) e o aumento de rendimento disponível, alavancado pelo crédito ao consumo em que aposta o governo, vai arrastar mais importações e mais desequilibro no endividamento nacional .
O Turismo, que tem sido o motor desta primavera económica, vai agora iniciar um menor crescimento a que não é alheio um entupimento da capacidade aeroportuária.
Os incêndios vão levar a quebras de actividade já nos próximos trimestres e a seca com impacte na produção agrícola.
Ou os investidores ganham confiança na governação portuguesa, que não vejo suceder, e reagem com um aumento de investimento em bens de capital, ou os próximos trimestres podem ser o definhar face ao inicio do ano.
PS : João Duque - Expresso)