A repetição dos erros do passado
A economia cresce o que é bom é o resultado do bom momento das economias para onde exportamos. Mas do que depende de nós os erros são os mesmos.
No seu comentário deste domingo, Marques Mendes também chamou a atenção para a repetição dos erros do passado. "O crédito ao consumo e ao imobiliário está demasiado elevado. É mau. Se as pessoas estão muito endividadas, correm o risco de ficar ainda mais endividadas no futuro. O crédito às empresas está muito baixo. É mau. Não se incentiva o investimento produtivo. Ficamos pelo imobiliário, o que não é saudável", afirmou.
Luís Marques Menes prosseguiu, dizendo que a poupança está em níveis muito baixos. "Devia estar a ser estimulada", apontou.
Além disso, "o investimento público continua a cair. O que é muito perigoso. Dá cabo dos serviços públicos. Veja-se o exemplo dado esta semana pelo Comandante da PSP do Porto: como o Estado não investe, o número de efectivos da PSP é o mesmo de há 70 anos", rematou.
Prova-se assim que Portugal ganha muito com o facto de estarmos na UE ( dos 28 países 27 têm a economia a crescer) e os países da Zona Euro estão todos a crescer e também se prova que a austeridade resultou.
É, claro, que sempre se pode fazer melhor e o programa de austeridade não foi perfeito, longe disso. Mas as políticas que estão a repetir os erros do passado dependem de nós .
Não há refúgio para estes erros.