A Primeira Ministra Britânica apanhada a defender a permanência na União Europeia
A actual primeira ministra era então ministra e defendia com vigor a permanência do Reino Unido na União Europeia. Razões políticas, económicas e de segurança eram então usadas pela actual PM que durante a campanha do Brexit foi duramente atacada por não intervir activamente na campanha do referendo.
- Penso que ser parte de um bloco comercial de 500 milhões [de cidadãos] é significativo para nós. Penso que (…) uma das questões é que muita gente vai investir no Reino Unido porque pertence à União Europeia”, referia May há meio ano.
- Há, definitivamente, coisas que podemos fazer enquanto membro da União Europeia que penso que nos mantêm mais seguros”, diz May, na gravação divulgada esta noite.
- O que penso é que o Reino Unido precisa de liderar na Europa”, defendia May. Precisamos de garantir que estamos a tomar a liderança” no plano europeu, ao invés de assumirmos “uma posição recuada”.
Portugal deve juntar às razões apresentadas o facto de se ter tornado um país moderno com os fundos estruturais que recebeu da UE ; os fundos que continua a receber e que são a única origem de investimento na actual situação política ; que mantenha taxas de juro razoáveis sobre uma dívida monstruosa graças às compras de dívida do BCE .
A opção é entre pertencer à UE ou cairmos definitivamente no país pobre e desigual que nem sequer cria trabalho para os seus filhos que andam aos milhões "pelo mundo em pedaços repartidos"