A noite das facas longas
Ricardo Salgado deu uma versão muito pouco credível do que se terá passado no Grupo Espírito Santo. José Maria Ricciard está a desmontar a narrativa ponto por ponto. Não julga ninguém mas recusa-se a ser embrulhado numa "governance" que foi exercida centralizada e unilateralmente por Salgado.
Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, já reagiu por carta que fez chegar à Comissão Parlamentar desmentindo várias afirmações de Salgado. A carta já é pública.
Cavaco Silva, como seria de esperar, já veio dizer que as conversas que teve com Salgado são "reservadas". Mesmo lá de longe, do México, o Presidente não deixou de ouvir atentamente o que se passa na AR.
Há muito dinheiro que desapareceu misteriosamente. Muitas interrogações sem resposta, e muita matéria do foro criminal. Muita gente que permanece calada ou que diz o mínimo possível. Os advogados acertam estratégias. E se eles falam ?