A mutualização da dívida chegará mas não quando Costa quiser
É um economista alemão que o diz. António Costa com o repugnante só quis desviar as atenções .
As contribuições para o orçamento da UE já são uma grande confusão, com tantas isenções e excepções. Eu usaria a chave de capital do Banco Central Europeu (BCE). Faria uma emissão conjunta de dívida a muito longo prazo, fosse através do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), fosse através de uma nova agência (o MEE é a solução natural para isto, mas os seus estatutos teriam de ser alterados), o dinheiro seria distribuído por todos os países da zona euro de acordo com a participação de cada um no capital do BCE. E, depois, todos os países do euro pagariam juros por essa dívida. Seria um grande passo e realmente mutualizaria o risco da taxa de juro, com os países que têm spreads mais altos a beneficiarem de taxas de juro bem mais favoráveis. E convém lembrar que até reduziria o valor médio das taxas de juro. Juntos seríamos mais fortes do que individualmente. Teria ainda mais uma vantagem, estar-se-ia a criar um instrumento europeu de grande dimensão nos mercados de capitais, que o BCE também poderia comprar e deter. E dessa forma poderíamos dizer que este era um crédito de muito longo prazo, que não é suposto amortizar e que iria sendo sucessivamente renovado, com o BCE a garantir sempre que há mercado para estes títulos.