A morte de S. José vista por um médico
Se o hospital não dispunha de recursos devia ter tentado mobilizá-los. Se o doente não podia ser deslocado, talvez a equipa de prevenção a outro hospital, público ou privado, o pudesse fazer, fosse ela de Lisboa ou do Porto: é para isso que existem helicópteros (do INEM, da Força Aérea). Se isso não fosse possível, havia que tentar contactar colegas. Quem trabalha nos hospitais sabe como isso se faz e sabe que funciona. Eu mesmo guardo a história de uma cirurgia assim que só foi feita porque quem a podia fazer foi contactado, in extremis, no aeroporto de Lisboa quando se preparava para embarcar. E desistiu do voo e voltou ao hospital para operar. Sim, podia acontecer que nada disto resultasse. Mas era legítimo esperar que tivesse sido, pelo menos, tentado. Em vez disso, esperou-se por segunda-feira.
Estes candidatos a presidente são tão fraquinhos...