A ministra da Saúde não é ministra de todos os doentes
Em Portugal temos um Sistema Nacional de Saúde que é composto pelo SNS, pelo sector privado e pelo sector social. A ministra sempre deixou bem claro que para ela só existe o SNS.
Uma opção puramente ideológica que muito prejudica a assistência hospitalar aos doentes e marginaliza médicos e mais profissionais que trabalham naqueles sectores. Como é bem visível com a actual pandemia a falta de articulação entre os três sectores da saúde, deixou o SNS á beira do abismo . E há mortes não covid 19 a lamentar e as listas de espera para lá do prazo óptimo terapêutico, acumulam-se.
Não sei mesmo se não estamos perante uma responsabilidade civil da governante já que a responsabilidade política não deixa dúvidas a ninguém.
Paralelamente, com enorme escândalo, ouvimos o candidato presidencial André Ventura declarar alto e bom som que se for eleito não será o presidente de todos os portugueses.
É lamentável que governantes e candidatos se deixem cegar ideologicamente e, esqueçam, que governar é procurar as melhores soluções para o maior número possível de cidadãos sejam eles da nossa cor política ou não.
Marginalizar cidadãos pela cor política, cor da pele, religião e classe social é inaceitável . É que os marginalizados serão sempre os mais pobres.