A máquina do estado que carregamos ao pescoço
Na administração pública não há medo do desemprego nem das consequências da crise.
Mas existe uma classe, sempre protestante e sempre reivindicativa e sempre queixosa, que não tem medo de perder o emprego. A Função Pública. Onde existem muitos e bons e escrupulosos servidores da causa pública, bons prestadores de serviços. E onde existem também preguiçosos, privilegiados, arrogantes e amoralistas, sentados na sinecura e na certeza de que venha sol ou chuva, o emprego e as mil alcavalas do salário, sempre disfarçado por essas alcavalas e nunca um salário real, estão seguros. Carregado de compensações, escalões, subsídios, diuturnidades, apoios e promoções arbitrárias e inexplicáveis que fazem do Estado e da máquina do Estado em Portugal um albatroz que todos nós, contribuintes, carregamos ao pescoço.