A malta que não acertou uma volta à carga
A malta que escreveu cartas e petições a favor da renegociação da dívida, volta à carga.
A malta que no ano passado escreveu um manifesto a dizer que era necessário renegociar a dívida, que iríamos necessitar de um segundo resgate, que nunca iríamos cumprir o acordado pelo PS com a Troika, a malta que no ano passado nos atiraria para a situação que a Grécia tem hoje, os Bagão, os Ferro Rodrigues, Cravinhos, Mortáguas, Louçãs, Sampaios da Nóvoa (e quer ele ser Presidente…), Carlos César, Freitas, Roseta, Carvalho da Silva (outro que se imagina presidenciável), Adão e Silva, Octávio Teixeira, Soromenho Marques e, claro, Vítor Ramalho (enfim, os clássicos, só faltando Manuela Ferreira Leite e Mário Soares), e eu sei lá que mais, toda essa gente que se enganou nas previsões, escreve agora outra carta, com mais colegas, ao Primeiro-Ministro, para que aproveite a oportunidade do actual momento de discussão na Europa para encontrar “soluções realistas e mudar a visão das políticas para o país”. Eles, que se enganaram, que andaram enganados, que enganaram os portugueses, voltam à carga. E defendem que Portugal se atrele à Grécia. Que infantilidade, que crianças, que pena, que tristeza! Que malta!