A liberdade de escolha na saúde
Mantendo e reforçando o Serviço Nacional de Saúde é possível e desejável a liberdade de escolha
Pedro Passos Coelho considerou que "o grande desafio do futuro é os cidadãos escolherem o local onde pretendem receber os tratamentos de saúde".
Seria na mesma o Estado garantir, através dos impostos o acesso aos cuidados, mas não tendo encargos fixos, apenas contratando no mercado os melhores serviços ao melhor preço", partilhou o primeiro-ministro, sublinhando o porquê de tal ainda não ser possível.
"O que nos impede é termos investido durante muitos anos em equipamentos e serviços de saúde. E como bons investidores não podemos deixar esses equipamentos vazios. Mas devemos criar, progressivamente, condições para que essa liberdade das pessoas se possa materializar".
Para se perceber o que está em jogo, basta dizer que ajudei a construir e a equipar doze novos hospitais. Passados cerca de vinte anos todos os equipamentos, na altura "topo de gama", estão hoje obsoletos ou perto disso. E, é claro, que o Estado não tem meios para os substituir a todos.