Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

A ingovernabilidade do Ministério da Saúde

Todos os dias há notícia de problemas. Seja na operacionalidade dos serviços hospitalares, seja nas greves dos funcionários, seja na contratualização dos serviços e bens ao exterior. E a pior notícia é que isto não se resolve com mais dinheiro atirado para cima dos problemas mesmo que o Estado o tivesse.

Uma das medidas para tornear os problemas são as Parcerias-Público-Privadas. Porque a gestão privada tem uma flexibilidade que a gestão pública não tem. Recrutar um médico ou um qualquer profissional na gestão privada é uma operação de dias, na gestão pública é uma operação de meses. Comprar bens e serviços na gestão privada é uma operação corrente na gestão pública é uma operação que requer concursos públicos e vistos de diversas entidades.

Para resolver uma lista de espera de consultas ou de cirurgias em atraso na gestão privada é um exercício de gestão simples, implementando horas extraordinárias, na gestão pública é preciso o ministro aprovar e o ministério das finanças desbloquear as verbas.

Usar a capacidade hospitalar privada instalada não requer nenhuma reforma do ministério, sendo a forma mais rápida, eficaz e barata de resolver os problemas de excesso de procura dos hospitais públicos. 

Há quatro maternidades públicas em Lisboa que em Agosto estarão a tempo parcial. Basta encaminhar as grávidas em excesso para os serviços materno-infantis dos hospitais privados. É assim que se faz nos países interessados no bem estar dos doentes.

As minhas duas netas nasceram num hospital privado e recomendam-se. E não, para o estado não é mais caro.

Opção plena pelo serviço público está vedada há dez anos por razões orçamentais. Responsáveis do sector afirmam que a modalidade resolverá a falta de especialistas. Ministra mantém silêncio

 

exp29-02.19.webp

 

6 comentários

Comentar post