A humilhação da escola pública estatal
Do que se trata é que em várias localidades com uma escola pública estatal e outra privada com contrato as famílias escolhem maioritariamente a segunda. Para preencher a tal escola que famílias e alunos não querem o ministério da Educação obriga-os a frequentá-la. É uma enorme humilhação para a escola pública estatal.
Em primeiro diziam que a factura a pagar pelo estado era a dobrar agora já dizem que os professores e funcionários das escolas a fechar terão lugar nas escolas a encher. Perceberam que o argumento economicista da questão era difícil de tornear. Resta a questão ideológica soviética. Não interessa a qualidade do ensino prestado, interessa que o ensino público se torne num monopólio controlado pelo PCP.
É uma marca do comunismo apropriar-se do estado. Desta vez e graças a António Costa foi a Educação e os transportes públicos.
Em contrapartida a Frenprof deixou de se manifestar, vai avaliar o ministro trimestralmente e o PCP deixou de se ouvir no ataque à UE deixando ao BE essa tarefa.
Nem sequer percebem que se propõem fechar boas escolas voluntariamente procuradas pelos alunos e continuarem a financiar más escolas que os alunos rejeitam. É essa a questão central e obrigar os alunos a frequentar escolas que rejeitam é uma enorme humilhação para essas escolas.