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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A futura geringonça francesa é má

Macron, não pode fazer grande coisa porque não tem atrás de si um partido vencedor . É difícil acreditar que o seu movimento "En marche" se possa converter até às legislativas num grande partido. Terá pois, que exercer uma governação de geometria variável com grandes riscos.

O que está ao seu alcance é por a economia a crescer de forma robusta, criar emprego e reganhar a confiança de quem a perdeu. Precisa de reduzir o estado em 500 000 funcionários públicos e reduzir os 57% da receita com que o monstro estatal se alimenta.

O Estado francês precisa de investimento público mas para isso tem que reduzir a despesa corrente. Ou convencer Bruxelas a separar a despesa corrente da despesa de investimento com esta a não contar para o défice.

Tudo isto no quadro da União Europeia e da Zona Euro.

Agora em vez da França e de Macron, coloque Portugal e António Costa. A economia não cresce, o PS não é o maior partido, a geringonça faz política de geometria variável, ora à esquerda ora à direita, aumenta o número de funcionários públicos, aumenta salários e pensões, corta no investimento e reduz o crescimento da economia.

Mas a geringonça portuguesa é boa.

Já vimos este filme várias vezes, os dez euros de aumento ao fim do mês anestesiam muita gente, o PCP retirou os sindicatos das acções de rua, a comunicação social está amestrada e o Presidente da República quer afectos não quer chatices.

" Tudo é possível, fácil e evidente: basta recusar o "sistema" e renunciar à Europa. "La France d'abord", igualzinho ao "America first" de Donal Trump. Igualzinho ao discurso económico da extrema esquerda" (Miguel Sousa Tavares )