A factura das reversões vem de TGV
Os tribunais decidiram que o estado terá que indemnizar os privados no processo do TGV. 150 milhões nem menos o que abre caminho para mais facturas no caso das reversões das empresas de transportes.
O estado só porque muda o governo não pode rasgar contratos e compromissos. A factura é o custo do apoio dos partidos da extrema esquerda ao governo. E as recentes decisões dos tribunais no que diz respeito aos contratos com as escolas em associação vão no mesmo caminho. Tudo junto é uma nota preta.
Entretanto os famosos 600 milhões que tanto celeuma causaram que tinham que ser cortados na Segurança Social estão transformados nos 597 milhões agora cativados. Ninguém diz nada e o silêncio é de ouro, talvez porque em vez de corte se chame cativação.
Esfumadas as reversões nos salários e pensões o governo já fez saber que não haverá aumentos de salários em 2017. Os sindicatos nem querem ouvir falar de tal coisa, preparam-se manifestações e barulho na rua. Depois das férias com o orçamento de 2017 a austeridade por enquanto escondida rebentará nas mãos de quem vendeu o leite e o mel.
António Costa está a aprender à sua custa que palavra dada tem que ser mesmo palavra honrada.