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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A escola centralizada na Frenprof e no Ministério finou-se

Curiosamente foi a pandemia que acelerou o processo da sua morte. Mostrou que a escola precisa da presença de professores e alunos mas também mostrou que há outros instrumentos para ensinar e para melhor envolver os alunos. Está a chegar a escola que responde a todos e a cada um dos alunos.

As escolas são todas diferentes com professsores e alunos diferentes e exigem medidas adequadas às diferentes realidades. Proximidade.

A escola do futuro está a chegar, não tanto pela introdução das tecnologias educativas, mas porque a escola está obrigada a mudar. Com a pandemia, tornou-se mais evidente o fim do modelo pedagógico de transmissão do conhecimento, passivo, desconectado dos interesses dos alunos, entediante. Por outro lado, bastou um curto período de confinamento para que se entendesse a importância da escola, que deixou de ser apenas o lugar onde se vai para adquirir aprendizagens estabelecidas pelos planos curriculares.

Refletindo sobre o sentido da escola em La escuela que viene, Magro mostra como é possível e está a chegar uma escola capaz de diagnosticar e se adequar aos interesses, ritmos e capacidades de cada aluno. Uma escola em que cada um possa ter a sua própria respiração e respirar em conjunto ("conspirar"), uma escola que transforme os conhecimentos e capacidades em bens comuns.

Não se trata de inventar outra escola, mas voltar a pensar e construir o que é a escola do futuro que pertence a todos.