A dívida é um céu de chumbo que paira sobre nós
Todos têm razão perante a degradação evidente dos serviços públicos mas a sua melhoria tem que ser conseguida em paralelo com a redução agressiva da dívida pública .
Sem isso não resistimos ao próximo choque, não podemos garantir um estado funcional e muito menos sonhar com uma menor carga fiscal.
Até 2022 continuaremos esmagados por esse céu de chumbo que condiciona a vida de todos nós. Desde 2011 são 11 anos da nossa vida que carregamos um peso superior a 100% do PIB. Desde o humilhante resgate pedido externamente .
E é também o maior travão ao investimento, que condiciona no presente e no futuro o crescimento da economia e nos obriga a um esforço brutal em juros , bem como a recorrer aos mercados para nos financiarmos.
Até lá dependemos de factores externos que não controlamos.