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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A CGTP segue as lições de Álvaro Cunhal

A concertação social é o esvaziamento da luta de classes , foi mais ou menos assim que Cunhal caracterizou o diálogo entre patrões, sindicatos e governo. É, claro, que a CGTP, aluno directo do dirigente comunista, nunca esqueceu a lição e há 40 anos que não assina os entendimentos conseguidos .

Finalmente ( há sempre uma primeira vez) a UGT bateu com o punho na mesa e disse o que é claro para todos. Ou a CGTP participa tendo em vista a procura de soluções ou a UGT só assina se a CGTP assinar . Para já está em cima da mesa a questão do desconto no PEC ( pagamento Especial por Conta ) que visa substituir a chumbada TSU .

Questionado sobre se a CGTP quiser entrar na negociação da adenda sem assinar o acordo de concertação social, Carlos Silva reforçou a posição: “Não estaremos [na mesa das negociações], nem assinaremos qualquer aditamento”.

A CGTP avisou ( ou ameaçou) que a UGT tenha cuidado . E para quem ainda tenha dúvidas acerca do padrão estalinista da CGTP, acrescentou :

"Para nós, o nosso adversário não é a UGT, o nosso adversário são as confederações patronais e hoje a UGT juntou-se às confederações patronais para caluniar e mentir aos portugueses no que respeita à intervenção da CGTP e isso é grave", considerou Arménio Carlos.

Isto é, segundo o sindicalista estalinista, nas empresas onde se produz riqueza e se pagam salários, impostos, taxas e taxinhas, não existe uma organização, existe uma guerra entre empregadores e trabalhadores . Há patrões que também pensam assim. E Portugal continua pobre e atrasado com estes canastrões.