A CGTP quer substituir a Comissão de Trabalhadores na AutoEuropa
A verdadeira questão é derrubar o famoso "modelo alemão" que tão boas provas tem dado cá em Portugal e no mundo. Não é nada a defesa dos trabalhadores - dos mais bem pagos - nem o ambiente familiar. Se assim fosse o que diriam todos aqueles que passam uma vida a trabalhar aos fim de semana e à noite. Médicos, enfermeiros, bombeiros, polícias...
O efeminado e estalinista sindicalista da CGTP marimba-se para os trabalhadores que gozando as condições ímpares de que gozam precisam de tudo menos de quem coloque em risco essas condições.
E é preciso entender que a AutoEuropa ganhou o concurso interno no Grupo na base de um plano de produção conhecido dos representantes dos trabalhadores. Quebrar as regras a meio do jogo não é sério.
No futuro, infelizmente, vamos ver como é que a fábrica de Palmela trará para cá a produção de novos modelos de viaturas da marca. Nessa altura só os trabalhadores irão sentir as consequências da perda de credibilidade enquanto os sindicalistas continuarão a promover " greves históricas ".
Hoje há reunião no Ministério do Trabalho, o governo bem tentou que as partes resolvessem a questão porque para o governo nada de bom vai sobrar . O silêncio do governo está a fazer muito ruído e a administração da fábrica já indicou unilateralmente as condições em que vai avançar.
As encomendas não esperam e os clientes ainda menos . O tempo esgotou-se quer os sindicalistas ameacem ou não.