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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A capitulação do PCP e do BE

Quem manda é o PS e as agendas políticas do PCP e do BE não influenciam a governação. Em muito pouco a governação do PS difere do que seria a governação do PSD/CDS.

No défice que vai além de Bruxelas . Nas cativações na Saúde e nas reversões dos professores. No investimento que nega o futuro ao país. Na austeridade que continua. A vitória oculta uma derrota política: o projecto de uma esquerda unida enquanto alternativa às “políticas de direita” e enquanto pilar de “defesa do Estado Social” falhou.

A geringonça definiu-se desde a raiz pela reversão da governação anterior, mas foi incapaz de construir uma alternativa política para lá da retórica: mesmo num contexto de retoma económica e de crescimento, a contenção orçamental não se evaporou, como exigiram PCP e BE. Pelo contrário: um dos maiores orgulhos do governo PS tem sido ir além do cumprimento das suas próprias metas do défice, impondo restrições severas na despesa pública – algo que seria também de esperar de um governo PSD-CDS.

Por muito que custe às esquerdas Mário Centeno podia perfeitamente ser o ministro das finanças de um governo das direitas. O próximo orçamento e a guerra que se prepara é disso prova irrefutável.

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