Cuba abre-se à democracia
Após meses de intensas negociações entre Cuba e os USA com intermediação do Vaticano chegou-se ao reatamento diplomático interrompido por 50 anos.
Após a saída de cena de Fidel, Raúl Castro tem dado pequenos passos na direcção da liberalização do regime. Não pode ir muito mais além sem ajuda externa, que lhe chegará, com uma maior abertura aos países do continente americano. Onde há democracias, mais à esquerda ou mais à direita mas democracias. Ora não vai ser todo um continente a converter-se.
O regime de partido único não se aguentaria após o inexorável desaparecimento da geração que lutou na Sierra Madre contra Baptista. É necessário colocar o país em posição de, chegado o momento, reunir as condições mínimas para implementar um regime liberal, pluripartidário e de economia de mercado. Exigem-no todos quantos ambicionam uma vida melhor e que de uma forma ou outra já a experimentaram. Ou em contacto com os milhões de turistas que já visitaram a ilha ou em experiências em países irmãos .
Tal como aconteceu com a ex-URSS e a China, só para falar nos dois maiores, o desenvolvimento vai acelerar com a liberalização da economia. Única forma de tirar os respectivos povos da miséria.