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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Cuba abre-se à democracia

Após meses de intensas negociações entre Cuba e os USA com intermediação do Vaticano chegou-se ao reatamento diplomático interrompido por 50 anos.

Após a saída de cena de Fidel, Raúl Castro tem dado pequenos passos na direcção da liberalização do regime. Não pode ir muito mais além sem ajuda externa, que lhe chegará, com uma maior abertura aos países do continente americano. Onde há democracias, mais à esquerda ou mais à direita mas democracias. Ora não vai ser todo um continente a converter-se.

O regime de partido único não se aguentaria após o inexorável desaparecimento da geração que lutou na Sierra Madre contra Baptista. É necessário colocar o país em posição de, chegado o momento, reunir as condições mínimas para implementar um regime liberal, pluripartidário e de economia de mercado. Exigem-no todos quantos ambicionam uma vida melhor e que de uma forma ou outra já a experimentaram. Ou em contacto com os milhões de turistas que já visitaram a ilha ou em experiências em países irmãos .

Tal como aconteceu com a ex-URSS e a China, só para falar nos dois maiores, o desenvolvimento vai acelerar com a liberalização da economia. Única forma de tirar os respectivos povos da miséria.

 

O acordo de livre comércio entre os USA e a UE

De uma importância estratégica para ambos os lados do atlântico. Trata-se, é bom de ver, de um dos desafios estratégicos mais decisivos que a Europa enfrenta e do qual dependerá, em boa medida, o seu lugar no mundo. Trata-se, do ponto de vista nacional, de uma nova oportunidade que nos é dada para conseguirmos tirar partido da globalização, em vez de sermos apenas vítimas. A indústria automóvel vê-se hoje obrigada a construir dois BMW diferentes: um para passar no teste americano e outro no teste europeu. Deixaria de ter de o fazer. Além disso, a Europa poderia resolver um dos mais sérios problemas de competitividade das suas empresas, que é o custo da energia (mais 30% do que na América). Os EUA são hoje a maior potência energética do mundo (ninguém deu por isso, mas é verdade).

E a nossa posição geográfica põem-nos no centro deste imenso mercado - UE/USA - o que daria um impulso extraordinário ao crescimento económico e à criação de emprego nos dois lados do Atlântico.