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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Cabe ao PCP e ao BE apoiar o governo

O PSD pode estar a ser incoerente mas a sua posição na questão TSU é democraticamente relevante. O país não tem uma solução governativa estável e credível, não é bastante. Incoerência ? Então PS, PCP e BE não andaram durante os anos da Troika a fazer oposição ( para além dos limites democráticos) a medidas que aplicam agora ? Subordinar tudo ao déficite é o quê ? Coerente ? Há mais vida para além do déficite ou não ? Quanto a coerência estamos conversados.

Exige-se ao Executivo que seja capaz de governar com os partidos que escolheu como parceiros. O resto é música . Tudo isto tem origem numa decisão oportunista. Costa para sobreviver juntou-se a partidos ideologicamente muito diferentes ao PS, particularmente no que diz respeito à nossa participação na UE e no Euro. As incoerências e desacordos serão cada vez maiores não se espere que seja a oposição a salvar o acordo contra natura parlamentar. É assim o jogo parlamentar democrático.

Vá lá, CGTP, PCP e BE, salvem a solução conjunta, não fazem mais que o vosso dever. Então agora os fracassos políticos do governo são culpa da oposição ? É absurdo !

PCP e BE bloqueiam concertaçao social

O PS nem precisa de levar a Assembleia da Republica a descida da TSU como compensação do aumento do salário mínimo . Então porque leva se sabe que vai ser chumbada  ...

Porque a jogatana política do governo e mostrar que a falta de credibilidade dos seus apoios será compensada com o apoio do PSD. E que será sempre assim seja qual for a matéria a aprovar . A seguinte são as PPPs na Saúde .

O PCP e o BE dizem que por eles não há surpresa nenhuma mas, o Parlamento não vive de surpresas. Vive de maiorias e se a maioria parlamentar não funciona então há que tirar as respectivas ilações políticas .Ora, e isto que o PS não quer . Que desapareça a conversa da estabilidade e da credibilidade que tem alimentado o discurso de Costa. E isto que esta em jogo .

Em democracia não se pode estar com meio corpo no governo ou no apoio ao governo. Se esta com o corpo todo há estabilidade se não esta, então, não há estabilidade. E isto que politicamente esta a ser discutido.

Que há outras variáveis em disputa e que levam a opiniões diferentes também e natural. Afinal no PSD e tempo de contar armas e Marcelo já fez saber que quer o acordo.

Marques Mendes, para que sobre o assunto não haja qualquer duvida, ate chamou a Passos Coelho, catavento. Marcelo Rebelo de Sousa estava a ouvir.

PS desculpem, erros de teclado

 

Passos voltou a fazer politica

soluçao política que governa o pais não chega como sempre foi evidente. O PCP nunca deixou de o dizer. Apoiam o que consta no acordo não mais do que isso. Tem sido uma machadada no apregoado talento político de Costa. Agora, que chegam as decisões políticas e que haverá, inevitavelmente, desacordos, pede;se que Passos Coelho faça o papel que cabe ao BE e ao PCP. Baixa política .

Costa prometeu a todos os portugueses que a geringonça seria uma maioria política estável e confiável. Isso significa que não precisa nem do PSD nem do CDS para governar. Sei que não é fácil para Costa cumprir as suas promessas, mas o regresso de Passos à política coloca-o sob pressão. O PM terá que demonstrar que a geringonça continua a ser uma maioria estável. E há aqui um teste fundamental para o futuro da política portuguesa. Quando o PSD está com o CDS no governo, não precisa de pedir ao PS para aprovar medidas por falta de comparência dos democratas-cristãos. Se o PS precisa do PSD quando se alia aos comunistas e aos bloquistas, então a geringonça ainda não tem a maturidade suficiente para governar Portugal. Cresçam, sejam responsáveis e aprendam a governar sem pedirem ajudas ao PSD e sem fazerem queixinhas. Passos voltou a fazer política. Habituem-se.

E quem paga o aumento do salário mínimo ?

O PSD junta-se ao PCP e BE para chumbar a proposta do governo de pagar o salário mínimo com a descida da TSU .

No caso até acho que PCP, BE e PSD têm razão. Por parte dos patrões pode haver batota. Um maior número de salários mínimos corresponde a uma maior redução na TSU . Porta aberta é um ver se te avias...e quem nos garante que o governo não repete a gracinha ?

Com as pensões não se brinca e a Segurança Social não deve ser tratada como a "caixa registadora" . Mas então os patrões vão pagar mesmo o aumento do salário mínimo depois da unanimidade ( a CGTP não conta) em concertação social ? Onde vai o governo buscar a massa? Mais um aumento de impostos ?

Como a importância é pequena ( 40 milhões) o governo empurra com a barriga ( exercício em que é especialista) e o défice cresce umas misérias...  digo eu que não sou de intrigas.

Ou então vai à dívida directamente sem passar pela despesa. Ou arranja uma zanga com os patrões para comunista ver e a seguir compensa com o "gasóleo industrial" ou com menos sol e menos vistas...

Como se vê para um artista isto não chega a ser assunto .

A Segurança Social é o saco azul de António Costa

Ninguém diz nada, mas António Costa está a fazer mão baixa na Segurança Social. Ajuda empresas e a reabilitação urbana com o dinheiro das pensões. Os sindicatos não piam.

quando a Segurança Social é descapitalizada

1400 milhões da Segurança Social para recuperar património

Governo põe Segurança Social a pagar parte de apoios a empresas

A Segurança Social está a funcionar como um saco azul. O silêncio que rodeia esta aventura criminosa é sintomático de um país capturado pelas suas corporações

Um investimento com retorno a muito longo prazo vai abrir mais um buraco na Segurança Social a acrescentar ao buraco de 600 milhões que já lá está. É por isto que o governo não está interessado em discutir a proposta de reforma da SS apresentada pela oposição. Quer mão livre, quando os problemas se agudizarem aparecerá então a aclamar por consensos...

Um lindo enterro socialista na Segurança Social

Pode ser um buraco de 9 mil milhões ou de 14 mil milhões assim seja só a TSU dos trabalhadores ou a TSU dos trabalhadores e das empresas. António Costa anda positivamente às aranhas não sendo capaz de mostrar como é que vai compensar a Segurança Social desses valores. O último sinal então é quase ridículo, serão as portagens das auto-estradas a financiar a Segurança Social ( embora no Algarve vá dizendo que baixa as portagens da Via do Infante )

E há ainda um outro problema que raramente vi tratado. É que se os descontos não forem efectuados pelos trabalhadores e pelas empresas, por um prazo, por exemplo de cinco anos, os trabalhadores verão a sua pensão ser prejudicada na contagem do tempo de descontos. No exemplo cinco anos. Cá está, quem pagaria o buraco eram os trabalhadores quando entrassem na reforma. E como as pensões dos trabalhadores são a miséria que se sabe ( 90% fica abaixo dos 1 500 euros) calcule-se o lindo enterro que António Costa pode estar a preparar . Para o PS e para os próximos reformados

 

A diferença entre um economista e um político

Para o economista a Segurança Social tem um excesso de despesa. Há que cortar na maior fatia. As pensões. Para o político a Segurança Social tem um problema mas há eleições pelo meio. Como tal não pode cortar nas pensões porque o voto dos pensionistas é muito importante. De seguida baixa as contribuições de trabalhadores e empresas assim deixando mais algum dinheiro disponível e o voto mais favorável. A Segurança Social paga tudo até ver até porque não tem direito a voto..

Resumo : o economista sabe que os pensionistas podem ficar sem pensão a médio prazo. O político sabe que a prazo estamos todos mortos. É por isto que economistas do PSD e do PS pensam da mesma forma.

Tirem as manápulas da Segurança Social

A ministra quer cortar mais 600 milhões nas actuais pensões porque, diz ela, sem isso, a Segurança Social não é sustentável. António Costa quer cortar 1 850 milhões nas receitas. A ministra quer cortar na despesa o segundo quer cortar na receita sem saber se e como arranja compensação. Quer dizer se analisarmos as duas propostas separa-as 2 450 milhões . Como o défice no sistema já anda pelos 5 300 milhões, podemos fazer uma ideia aproximada da segurança e da confiança que estes políticos nos deviam merecer.

Ou não estão a falar do mesmo sistema ou estão a enganar-nos. Uma coisa é certa de uma maneira ou outra, nas mãos destes políticos, a Segurança Social vai para o charco como já foi todo o resto.

António Costa a prometer aumentar impostos

António Costa diz que para manter o sistema da Segurança Social equilibrado transfere dinheiro do orçamento de estado. Isso corresponde a aumentar a despesa o que obriga a aumentar a receita a não ser que a economia vá mesmo crescer bem mais do que António Costa admite.

"Na sua intervenção, segundo dirigentes socialistas presentes na reunião, António Costa tentou tranquilizar os sectores do seu partido que têm manifestado mais reservas face às consequências das alterações à legislação laboral existentes no programa e face a uma descida da TSU em quatro pontos percentuais para a sustentabilidade do sistema público de pensões.

"Um Governo do PS nunca permitirá a descapitalização do sistema público de Segurança Social. O que se pretende é antes uma redução gradual e progressiva da TSU, assegurando sempre que o Orçamento do Estado garantirá a capitalização do sistema", declarou António Costa, aqui citado por fonte oficial socialista."

O Orçamento de Estado garante tudo se não cumprir os limites do Tratado Orçamental. Esta tentação vai dar muitas dores de cabeça a António Costa.

A Segurança Social em ano de eleições

Enquanto o FMI insiste que a Segurança Social só é sustentável com o congelamento das reformas antecipadas e, com o aumento dos descontos dos trabalhadores, há quem queira baixar o TSU de trabalhadores e empresas. Menos dinheiro para a Segurança Social para o estado poder gastar mais na devolução de salários e pensões.

 O Fundo deixa ainda outras duas sugestões: a possibilidade de aumentar a contribuição dos trabalhadores do Estado para a Caixa Geral de Aposentações e adoptar uma nova regra de indexação das pensões a factores económicos. 

Duas posições antagónicas, pois. O Programa do PS vai à Segurança Social buscar agora o dinheiro para conseguir fechar a equação no futuro ( se a economia continuar a crescer. A mesma economia que o PS diz que não cresce). O FMI quer cortar na despesa e aumentar na receita.

Um deles está em ano de eleições.