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BandaLarga

as autoestradas da informação

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As vítimas milionárias do sucesso

No Público : Querer por isso arvorar-se em vítima e dizer que foi alvo de um processo que revela o ódio dos portugueses pelo sucesso só pode ser uma anedota. Por muito que haja quem o emule, como em tempos fez Passos Coelho, Dias Loureiro carrega consigo o ónus de ter contribuído para a destruição de um banco que hoje continuamos a pagar, para o défice de transparência do mundo dos negócios ou para a degradação do clima de confiança que se exige numa sociedade decente. Ilibados como Dias Loureiro ou condenados como Armando Vara ou Isaltino Morais, há uma categoria de pessoas que quando aparecem irritam porque fazem regressar ao presente os tempos sombrios do novo-riquismo cavaquista ou do devaneio delirante do socratismo. Tempos que nenhum de nós quer repetir. Porque se inspiram em exemplos que não cabem na definição decente do que é a probidade, a transparência, a competência ou, caro doutor Dias Loureiro, o sucesso.

Ensaio sobre a cegueira de João Semedo

João Semedo : Ainda hoje me surpreende a facilidade e a rapidez com que tudo implodiu no Leste. (Capa do Público )

Talvez por falta de democracia e liberdade e porque as pessoas viviam mal em horríveis prédios, horrorosos, com centenas de moradores e com falta de bens essenciais. Mesmo com muros da vergonha os cidadãos fugiam. Porque lhes faltava o que viam no Ocidente. Enfim, tudo o que João Semedo andou uma vida a defender e a querer impor-nos a nós portugueses. No PCP e agora no BE.

Há cegueiras incuráveis.

 

 

 

 

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Os transportes públicos, o custo dos bilhetes e as greves

Agora que António Costa nos remete para os transportes públicos a verdade é o que se sabia mas que sempre se encobria. São lentos, caros e faltam a qualquer momento. Uma larga maioria dos cidadãos prefere o carro próprio porque é mais barato, mais confortável, mais fiável e não está sujeito a greves dos camaradas da CGTP.

Os transportes públicos são, na opinião do Presidente da Câmara, "absurdamente caros " .

O autarca elogiou, ainda assim, o Governo de Passos Coelho (PSD), por ter sido "o único" que deixou legislação que, "não sendo perfeita", "fez um processo de descentralização de competências", ao nível do transporte público, para as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Neste momento, a autarquia está em conversações com a administração central para uma eventual municipalização da Carris e do ML, transportadoras que, em quatro anos, perderam "cem milhões de passageiros". As negociações, garantiu na segunda-feira, em declarações aos jornalistas, Fernando Medina, "estão a correr bem".

Residentes da zona de Lisboa preferem o carro para ir para o trabalho

Em 2011, nos Censos, 54% das pessoas que residiam na região de Lisboa (abrangendo 18 concelhos) afirmaram que iam para o trabalho ou para a escola de automóvel. Isto representa cerca de 1,5 milhões de pessoas. Quer dizer as vítimas das greves são os mais pobres que não têm transporte próprio.

 

Sondagem 2º dia - Coligação com três pontos de avanço

Hoje li a análise de Fernando Medina ( Presidente da Câmara de Lisboa ) em que afirma que a Coligação vai à frente mas tem pouca margem de progressão. Ora a verdade é que a Coligação é governo porque obteve 50,5% dos votos há quatro anos. Como se vê a progressão é imensa mais do que a necessária para a maioria absoluta.

Claro que a chave está nos indecisos que andam entre os 20% e os 30%, entre os quais estão os que deram a maioria há quatro anos aos partidos da coligação. E são estes que não aderem às teses do PS . Pelo contrário, o que se nota é que a votação na Maioria vem em crescendo e já ronda os 40% . Com o método de Hondt faltarão à volta de 2/3% para atingir a maioria de deputados . É esta a margem de progressão de que fala Medina ?

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 E na RTP no 5º dia a Coligação consolida a liderança

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Nas escolas a divisão não passa pelo público versus privado

Maria Filomena Mónica : Eu já tinha ouvido dizer que a indisciplina era um problema grave, mas nunca pensei que pudesse ter chegado a este nível. Contudo, o factor mais importante para a degradação do ensino é a centralização do sistema, que leva os professores a passarem noite após noite a preencher formulários que os burocratas do ministério, sem que se perceba o objectivo, lhes enviam.

Além disso, a centralização, mantem o ensino nas mãos dos sindicalistas. Burocratas e sindicalistas duas faces da mesma moeda. Sem um não existe o outro.