Não só nas pandemias mas também nas listas de espera. Os hospitais privados têm uma oferta que anda pelos 40% da oferta instalada não podem ser vistos como um "desprezível negócio", têm que ser vistos como um parceiro dos hospitais públicos. Há 3 milhões de clientes nos hospitais privados como seria se esta multidão se dirigisse aos hospitais públicos ?
O que é desprezível são as listas de espera que deixam doentes à espera de uma consulta ou de uma cirurgia meses ou mesmo anos.
As pandemias também têm vantagens mostram que a oferta instalada tem que ser usada para bem dos doentes.
O que tem que ser tem muita força. Um Estado pobre como o que temos não aguenta um Serviço Nacional de Saúde universal e gratuito. E muito menos um serviço de saúde capaz de responder às necessidades da população. As listas de espera para consultas, cirurgias e exames são uma vergonha.
Foi lançada na 2 f passada uma Parceria-Público-Privada para a gestão do hospital de Loures e a ministra anuncia agora que vai concessionar o serviço de urgência pediátrica do Hospital Garcia da Horta.
Em último caso, se continuar a não haver candidatos às vagas disponíveis, Marta Temido admite que poderá “equacionar a abertura de uma exploração de concessão” ao serviço de urgência pediátrica.
“Esta população precisa de uma resposta e, se não conseguirmos fazê-lo com base em concursos, temos que pensar noutras soluções”, defendeu.
A falta de especialistas já afeta o hospital há mais de um ano, quando saíram 13 pediatras para o setor privado.
Tanto barunho, tanta indignação e depois vai-se ver e os CTT vão continuar privados. Promessas, o campeão das promessas, diz-se o que é preciso no momento e a seguir percebe-se que tudo fica na mesma. Mesmo que o estado quisesse onde está o dinheiro para recomprar a empresa?
Uma novidade bem recebida pelo presidente executivo dos CTT, João Bento, que fez questão de sublinhar que "uma das razões de ser dos Correios é a prestação do serviço universal postal". Nesse sentido, "apelo à condição de parceria com o Estado nesta missão", acrescentou.
Questionado sobre quando é que previa que houvesse uma decisão definitiva sobre a renovação da parceria com os CTT, Souto de Miranda esclareceu que "não há nenhuma urgência ". "A nossa preocupação é que não haja hiatos entre o fim deste contrato [que termina no final deste ano] e o início do próximo".
Vai haver PPP de gestão na saúde sempre que for necessário já que PPP de concepção/construção serão cada vez mais. Não é o que acontece a um Estado falido ?
O PS sublinhou, numa declaração de voto escrita, apresentada por Carlos César em nome do grupo parlamentar socialista, que a Lei de Bases agora aprovada "não é uma lei para estimular a concorrência económica entre setores prestadores de cuidados de saúde, como a que estava em vigor - é uma lei para obrigar à colaboração de todos nessa prestação".
O texto socialista insiste que o setor privado não fica excluído do Serviço Nacional de Saúde, ao reafirmar que esta "não é uma lei para inibir a iniciativa dos setores privado e social - é uma lei para afirmar a responsabilidade primordial do setor público". Aliás, César aponta que a nova legislação "não interdita o recurso a privados na gestão de unidades do SNS", mas "estimula a transparência e a prevenção de conflito de interesses e afirma claramente a preferência pela administração direta pelo Estado".
Como não podia deixar de ser, uma lei de bases apoiada por comunistas e bloquistas tinha de abolir a participação privada. Como tinha de ser, nenhuma solução proposta pelo PS para a gestão do sistema público de Saúde podia deixar de admitir os privados. Por sorte, o PCP temperou a ideologia com pragmatismo e permitiu uma ponte para a gestão “supletiva e temporária” por privados. Daqui a seis meses essa gestão será aprovada, só pela esquerda ou com a direita. E assim todos puderam celebrar. A Lei de Bases é de esquerda, para já. Daqui a seis meses, venha quem vier, a realidade acabará por se impor e ficará então mais claro o que hoje é evidente: a saúde dos portugueses não dispensa o envolvimento dos privados. Nem o Presidente jamais o toleraria.
É benéfico para todos. Antes de tudo para os utentes e para a liberdade de escolha. Depois para os privados que têm a procura e também para o SNS que vê a procura aliviada encurtando as listas de espera.
É completamente estúpido querer ignorar a capacidade instalada hospitalar por ser privada. Todos os que procuram os privados fazem-no por iniciativa livre, um direito numa sociedade livre e democrática.
Ninguém trata os seus males com cegueira ideológica.
Requisição civil da saúde privada, já ! é esta a exigência que os comunistas fazem a António Costa .
Não só a requisição civil tem circunstâncias obrigatórias para ser requerida como não se percebe que, estando o SNS no estado calamitoso em que se encontra por culpa das cativações do governo ( como afirma o PCP) se vá entregar nas mãos do autor do desastre anunciado a parte do sistema que ainda funciona.
Mas para os comunistas portugueses o racional não é para aqui chamado. Interessa a ideologia mesmo que os doentes morram em listas de espera . Faça-se pois, na saúde privada, o que se está a fazer na saúde pública.
Mas o fenómeno tem raízes mais fundas que vão para lá das lideranças concretas. Uma destas parece ser a ideia que se vai generalizando e que postula que a Função Pública é uma casta à parte, com privilégios intangíveis para a generalidade dos cidadãos: a segurança no emprego, as idades de reforma e a carga horária semanal são apenas alguns dos exemplos mais evidentes. Acresce que, se é certo que o problema não foi inventado por este Governo, é bom que se diga que foi muito agravado por este Governo. Na hora de redistribuir rendimentos, o mínimo que se pode dizer é que não existiu uma preocupação de equidade entre os funcionários públicos e os trabalhadores privados.
A prazo, talvez a um prazo mais curto do que imaginamos, esta incompreensão e este ressentimento encontrarão formas de expressão nas políticas públicas. Basta, aliás, perceber que são só elas que autorizam a firmeza e a rigidez de um Governo que já percebeu para que lado pende a opinião pública. O que vem aí não é bonito, mas tem responsáveis.
Há perguntas que não são sérias e que põem em causa a respeitabilidade de uma reportagem. Esta é uma: "porquê pagar 600 euros a um privado por um exame que custa 8 euros no público". E a pergunta não é séria porque confunde os custos que o utente paga num hospital público com os custos reais dos serviços hospitalares (muitíssimo superiores) -- para sugerir que os privados se enchem de dinheiro à conta do Estado, multiplicando quase por 100 o custo dos serviços que presta. Note-se que a discordância faz parte dos debates civilizados, é normal não estarmos todo de acordo e é igualmente normal que tenhamos visões diferentes sobre quais são as melhores formas de contribuir para o bem público na área da Saúde. Mas colocar a questão nos termos da pergunta lançada na reportagem é manipulação da informação.
Esta relação das unidades privadas que fecham se não houver acordo com a ADSE mostra bem que quem fica prejudicado são os doentes e o SNS que já está entupido mais entupido fica.
São dezenas de unidades altamente diferenciadas, que empregam milhares de médicos, enfermeiros e outros profissionais todos eles altamente diferenciados, que prestam serviços altamente diferenciados. Serão substituídos como e por quem ?
Por um SNS a rebentar pelas costuras que depende de um estado sem dinheiro para investir ? E como assegurar a liberdade de escolha um direito democrático fundamental ?
Nos países democráticos europeus estas questões não se colocam, porque tais países têm dinheiro, os cidadãos gozam de um nível de vida que nós não temos e os direitos democráticos são garantidos.
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