PS e PCP já somam 50%. Mas, eleitoralmente, de nada vale. Ontem vi o João Semedo dizer a um deputado do PS que nunca faria governo com o PS " que defende a invasão do Iraque". Eu julgava que os deputados e os partidos Portugueses deviam estar ao serviço de Portugal. Mas não, o que interessa é o internacionalismo militante. E os Portugueses que lhes pagam as mordomias, têm que ouvir esta aberração.
O militante do PC que pacifica e espontaneamente protestou contra a ministra, foi violentamente empurrado. Ripostou pacificamente tendo passado pelo hospital para prova futura. Espontaneamente, uma dirigente sindical, apareceu no local a explicar que a arruaça era pacifica e espontânea e que o militante do PC foi violentamente empurrado. Teve mesmo que passar pelo hospital.
Há mesma hora, pacifica e espontaneamente , outros membros do governo foram impedidos de exercer o direito de falarem. Se alguém for detido ,por impedir um membro do governo de expressar a sua opinião, passará pelo hospital e uma dirigente sindical, com um microfone, espontâneo e pacificamente no local, explicará que o membro do PC foi violentamente empurrado.
É esta a democracia que PC e BE defendem. Já o tentaram em 1975. Lutaram contra a liberdade, a democracia e a Constituição. Agora, como outrora ,têm os camaradas nas estações televisivas e nos jornais prontos a mostrarem que o país está a arder. De indignação!
Como é evidente a todos os que cá andam há algum tempo, os movimentos espôntaneos de rua têm quase sempre uma origem : PCP a que nos últimos tempos se juntou o BE. Neste movimento não é fácil entrar e está longe de ser aberto a todos.
O movimento apresenta-se, por outro lado, como apartidário, mas, segundo diversas fontes do movimento relataram ao i, quatro dos seis membros que compõem o núcleo duro são militantes activos do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Comunista Português (PCP). Segundo as mesmas fontes, Belandina Vaz, João Camargo e Marco Neves Marques são militantes do BE, enquanto Tiago Mota Saraiva pertence ao PCP. Já Magda Alves e Nuno Ramos de Almeida não estão actualmente filiados em nenhum partido, mas Alves tem um percurso ligado ao Bloco de Esquerda, enquanto Ramos de Almeida, actualmente editor-executivo do jornal i, foi durante 23 anos militante do Partido Comunista, passando mais tarde para o BE, onde foi eleito em 2005 para a mesa nacional (órgão máximo daquele partido entre congressos). É este grupo de seis que define as linhas orientadoras do movimento, estando a maioria na génese da sua criação.
Não têm nada a ver com as manifestações, não senhor. Calúnias, dizem sem se rirem. Há muita gente que não percebe mas eles lá andam sempre com as habituais cenas do "faz de conta" . Quando são apanhados logo aparecem uns quantos muito ofendidos.