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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Juros da dívida a descerem em todos os prazos

A descida dos juros tem sido gradual mas contínua. Hoje estão a descer em todos os prazos e a dez anos a afastarem-se da meta fatídica dos 7%. Se as avaliações da Troika a decorrer esta semana forem positivas a descida dos juros vai acentuar-se e voltar a hipótese de acesso aos mercados. A seguir temos a aprovação do orçamento para 2014 onde é preciso cortar despesa pública. Não tem que ser toda de uma vez mas o corte é imperativo.

No 3º trimestre a economia cresceu e o desemprego baixou o que indica que a recuperação está a caminho.

Tudo o que não seja isto é mau para o país e para os mais pobres e desempregados. Cada um que assuma as suas responsabilidades. Não vale a pena fazer de conta que se pode ir por outro caminho. Em 2015, nas legislativas, ver-se-á se o resultado das políticas foi ou não o adequado. Até lá temos um país cheio de complexos problemas que há que resolver. Não há como fugir !

Juros da dívida a caminho dos 6,7%

Pelo segundo dia consecutivo os juros da dívida descem e afastam-se da barreira psicológica dos 7%.Alguns sinais de alívio parecem estar a regressar aos poucos ao mercado de dívida nacional. Nota disso é o facto de nos últimos dias as taxas de juro exigidas pelos investidores no mercado secundário manterem tendência de descida E hoje, a ‘yield' implícita nas obrigações a 10 anos, referência no mercado, cai 22 pontos base para os 6,762%.

Isto a pesar das tintas negras com que a oposição e o TC insistem em pintar a situação.

Cavaco já ouviu Bruxelas e Berlim

Cavaco já ouviu quem tinha que ouvir. Bruxelas e Berlim deram o sim à remodelação do governo. As imagens com Maria Luís são mais que reveladoras. Abraços efusivos e sorrisos de orelha a orelha. Cavaco Silva pode respirar fundo. Por cá vai ouvindo a opinião há muito conhecida dos parceiros. Está protegido. Quando hoje falar vai compor o seu melhor estilo de estadista e avisar. É preciso chegar a Julho de 2014 se não mesmo a 2015.

Entretanto estamos na fase do simplex nas contas públicas. Bastaria tirar um vencimento aos funcionários públicos e uma pensão aos pensionistas, e reduzir o montante dos juros da dívida a metade para termos um corte permanente na despesa de seis mil milhões. E o assunto resolvido.

Assim os parceiros europeus estejam interessados em nos tirar deste aperto e o Tribunal Constitucional em ajudar à solução.

Estado gasta quase tanto em juros como em pessoal

Pessoal e juros são as duas principais rubricas da despesa pública. "O Estado gastou em 2012 quase tanto com juros como com pessoal. E se os gastos com funcionários caíram, o pagamento de juros aumentou.
Segundo os dados provisórios da execução orçamental relativos ao ano passado, que foram divulgados esta quarta-feira pela Direção-Geral do Orçamento, a despesa com pessoal caiu 18,1% para 8.431,8 milhões de euros, ao passo que a despesa com juros aumentou 13,8% para 6.874,0 milhões de euros.

Baixar as taxas de juro é fundamental já que baixar a dívida é bem mais difícil.