Há por aí uns pândegos que quando confrontados com a generosidade dos cidadãos se apressam a catalogar o melhor que a sociedade tem como assistencialismo. Coisa desprezível, portanto. Então não é o estado que tem a obrigação de tomar conta de nós ?
"Há um sinal de mobilização da sociedade civil. As pessoas oferecem o que podem. Umas dizem que podem receber um casal com filhos, outros que podem receber crianças não acompanhadas", disse, explicando que no último mês as ofertas têm surgido um pouco de todo o país e que "são às dezenas".
O CPR tem sido contactado por várias empresas que dizem ter empregos para oferecer e a instituição vai celebrar, em breve, um protocolo com uma empresa de organização e gestão de recursos humanos para colocar refugiados no sector da agricultura.
Santa Casa da Misericórdia, Cruz Vermelha , empresas, famílias . Assistencialismo dizem eles.
Há os progressistas que defendem uma política de fronteiras abertas na UE nada lhes interessando as consequências para os países acolhedores e para os próprios imigrantes. Depois de cá estarem, sem trabalho e a viverem do estado social europeu logo se vê. Claro que a ideia é reforçar o exército de gente desempregada e preparada para reforçar os bandos de terror. E há os que querem fechar as fronteiras não abrindo mão de uma réstea de esperança.
Mas há (pode haver) uma política europeia de imigração responsável, com os países a absorverem gente jovem e com potencialidades. Que não são um peso para a sociedade, bem pelo contrário, são úteis, contribuem para preencher as necessidades do mercado de trabalho, rejuvenescem a sociedade e projectam nos seus próprios países principios e valores que tanta falta fazem.
Há quatro/cinco atrás já esta política era defendida por quem se interessa pelo bem estar dos que nos procuram. Porque deixá-los entrar e depois vê-los definhar entregues ao alcool, pode deixar muita consciência tranquila, mas não é solução nenhuma. Entraram, agora, estão por sua conta e risco.
Os países europeus vão receber imigrantes conforme as suas necessidades e serão encaminhados segundo quotas por forma a aliviar os países mais procurados. Com elevada esperança de encontrar trabalho digno. Estão reunidas as condições para, como tantos milhões, viverem entre nós em paz e progresso.
Perdem os terroristas e o terrorismo. Há quem esteja contra. Chamam-lhe, depreciativamente, imigração "on demand", como quem diz, "a pedido", em contrapartida à imigração sem limites e irresponsável. Podemos todos bem com isso.
Isso é assunto quase tabu - quanto a mim um grave erro. Alias, por isso mesmo, é que os resultados das extremas foram tão expressivos. Não me parece que o "racismo" seja o factor principal, não é, nem parece que de repente as pessoas votaram porque querem expulsões ou linchamentos (como alguns alarmistas por ai advogam), elas querem é ser ouvidas por alguém, e esse alguém que adaptou a mensagem ao votante, cresceu. O que se passa essencialmente é que partidos nacionais e políticas europeias sistematicamente ignoram os sinais dos comuns cidadãos. Estes apesar da boa vontade de com os seus impostos proporcionar políticas sociais de integração, vêem a engrenagem social, de trabalho, cidadania e pagamento de impostos a ser sabotada por uma imensidão de emigrantes, que devido à sua origem, valores, dificuldade na percepção da vivência em sociedade de algumas culturas, vão minando o sistema. Muitos têm origem em países muito pobres, em guerra, em que a lei da bala impera, a sobrevivência é diária e a ausência de valores ocidentais é real. Muitos são órfãos de pais e mãe e têm zero noção de justiça, Estado, etc. Este cocktail servido em doses massivas é, por mais que os Estados se esforcem, demasiado complexo para ser desmontado e lentamente processado pacificamente. Os desequilíbrios são notórios, como os focos de violência e crime que temos assistido nos países escandinavos, não que se possa imputar à emigração esse estigma, mas a toda a situação que esta traz na bagagem. Muitas das sociedades europeias não estão preparadas para este tipo de desafios, carecendo de políticas e leis de enquadramento, que ao serem feitas e moldadas para um tipo de participação, falham e são exploradas noutros intentos.
Tudo o que em Portugal tenha mérito é perseguido. Agora são os "vistos gold". As notícias de primeira página ou são pura mentira ( como a de ontem no Público) ou deixam no ar a ideia que a atribuição do cartão é uma forma camuflada de imigração mafiosa. Nem sequer se apercebem que no único caso conhecido, foi exactamente a atribuição do cartão que permitiu descobrir um fugitivo internacional.
Há outros países que usam esta medida mas para nós não serve. Não precisamos de investimento estrangeiro nem de quem escolheu o nosso país para trabalhar. Se for a imigração da miséria, à procura de subsídios e sem trabalho aí funciona a solidariedade. Não sei quem foi que disse que lá no país dele todos trabalhavam para que todos fossem ricos. Nós aqui temos ódio a quem tem dinheiro. Ainda se fosse inveja talvez nos desse para trabalharmos mais.
Há boa e má imigração. Para mim boa imigração é o país precisar do imigrante e o imigrante precisar do país. Se o país não precisa do imigrante e o deixa entrar, está a cometer uma grande fraude com consequências imprevisíveis para as pessoas. Sem trabalho e sem dinheiro o imigrante acaba na rua e na miséria e nem dinheiro tem para voltar para a terra natal.
O BE tem outro tipo de preocupações. João Semedo, coordenador do BE, considerou sábado que os vistos ‘gold' transformam o país "num paraíso para burlões", sendo “razão para nos envergonharmos". A detenção de um cidadão chinês com autorização de residência em Portugal ao abrigo do programa de vistos dourados, mostra que foi criado "um sistema para que os amigos dourados de vice-primeiro-ministro Paulo Portas vivam tranquilamente a lavar o dinheiro no país". ( Nem sequer me tinha lembrado que até é uma boa maneira de apanhar gente a contas com a polícia internacional )
Lá está o grande objectivo do BE. Todos pobrezinhos, todos iguais e todos fardados. E eu é que sou xenófobo.
Uns acham que a Europa deve fazer prevalecer o direito dos povos à procura de melhoria de vida, como se a Europa tivesse condições para assegurar uma vida de trabalho decente para a multidão que a procura. Quem não pensa assim é xenófobo. Outros pensam que esta imigração de multidões a fugir à miséria e à ditadura devia ter um bilhete de volta. Sem contemplações.
O que parece mais sensato é a Europa receber conforme as suas necessidades. Há vantagens demográficas e de criação de riqueza para além das humanitárias. Querer acolher toda a gente para depois os ver afogados no álcool e na miséria, sem trabalho, é levar as pobres pessoas ao engano. Um crime!
Para já o que é prioritário é a Europa melhorar a vigilância e a capacidade de socorro para não haver mais mortes. Depois não vender sonhos de felicidade eterna que não pode assegurar.
Ns US há um importante grupo de pessoas a pressionarem o governo para facilitar a entrada de gente altamente preparada .
“No século passado, as pessoas falavam na corrida às armas. Agora falamos de uma corrida aos cérebros. E quem for capaz de atrair os melhores cérebros, as mentes mais brilhantes, os maiores talentos, vai ganhar essa corrida”, compararam os subscritores do documento. “Quando se está a debater a imigração, é nisso que se deve pensar: que os Estados Unidos precisam de atrair estes recursos que estão dispersos por todo o mundo”, explicou Rey Ramsey, o organizador da rede TechNet responsável pela divulgação da carta