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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Bébés e turistas cativados

Filas de espera que chegam a três horas para os passageiros que chegam ao aeroporto . Blocos de partos fechados em vários hospitais como na Maternidade Alfredo da Costa e no Hospital de S. João no Porto.

Razões ? Falta de pessoal. No Serviço de Fronteiras faltam 200 agentes já solicitados mas que o governo cativou . Nos hospitais faltam enfermeiros e os que há reivindicam melhores condições e pagamento das horas extra.( cativados)

De repente as cativações saltaram para cima da mesa. Razão ? A corrente discussão do orçamento para 2018, não se pode perder a oportunidade, há que fugir às cativações que foram caladas até agora. Aumentos de salários e pensões dos funcionários públicos não chegam, PCP e BE têm que recuperar a credibilidade.

Não sabiam das cativações como se o dinheiro caísse da árvore das patacas.

 

Congelar salários em 2017

Depois da reposição dos salários em 2016 para níveis de 2009 o ministro das finanças dá ordens para congelar salários em 2017 e para manter a regra por cada dois funcionários públicos que saem entra um. 

Congelar progressões ate que seja possível atribuir “incentivos à produtividade no valor de 600 milhões de euros” nos três anos em causa (2018 a 2020). No fundo, explicou várias vezes o ministro nos últimos meses, a ideia é repor um esquema de progressões na carreira e de prémios à produtividade, de modo a tornar o emprego público mais competitivo e aliciante. Isso custará dinheiro, claro o que por enquanto não há.

Com a economia a afundar não pode ser de outra maneira quer o PCP e o BE queiram ou não.

Fazer de barriga de aluguer tem custos para o governo

Há um prémio salarial dos funcionários públicos em relação aos trabalhadores do privado que se aprofundou com a reversão de salários e pensões e das 35 horas. E isso custa 1 400 milhões de euros.

"A Administração Pública deveria identificar empregos específicos necessários no sector público (como peritos em tecnologias de informação) e rever a estrutura salarial que é cara e trava atracão de talentos

Há funcionários públicos a mais que ganham relativamente bem e que progridem segundo a antiguidade e não segundo o desempenho.

Tudo o que é apontado pelos técnicos do FMI tem a ver com as exigências do PC e do BE e também é por isso que Bruxelas insiste em falar de sanções. O governo não pode esperar contemplações quando é barriga de aluguer de dois partidos da extrema esquerda anti-europeístas. É o preço a pagar embora se trate mais de um argumento para dar margem de negociação do que aplicar uma medida que seria como deitar gasolina na fogueira.

O Governo português deve reduzir o emprego público em áreas que continuam com excesso de pessoal, cortar o prémio salarial no Estado em particular para trabalhadores pouco qualificados, e tornar a escala salarial mais inclinada e dependente do desempenho e não tanto dos anos de trabalho.

Que dirão os Belgas sobre as 35 horas Portuguesas ?

Os funcionários públicos Belgas confrontam-se com um aumento das 40 horas de trabalho para as 45 horas. Manifestam-se na rua contra a medida. Que dirão eles dos preguiçosos portugueses que exigem trabalhar somente 35 horas ?

E quando andamos por essa Europa de mão estendida a pedir mais dinheiro e a reestruturação da dívida a quem trabalha mais horas do que nós ? Mas se trabalhar menos em Portugal não aumenta a despesa do estado porque andará o governo Belga a aumentar o horário de trabalho ? Masoquismo ?

António Costa vai pagar bem caro as cedências que faz ao PCP e ao BE. Ou melhor nós os contribuintes vamos pagar caro.

As 35 horas adiadas e não são para todos

O governo continua a cair na real. Afinal as 35 horas não são para já e não são para todos mesmo na função pública.

Outra coisa não se esperaria quando as contas estão tão apertadas e as más notícias são bem mais que as boas. A CGTP que ameaçava tudo e todos se as 35 horas não fossem para já, vai engolir em seco ao mesmo tempo que faz umas manifestações para trabalhador ver.

 

Vá lá não foi a Mariana foi a Joana

Segundo a Joana Mortágua o acesso aos hospitais privados deve ser um privilégio exclusivo dos funcionários públicos via ADSE. É que o alargamento da ADSE a outras camadas da população prejudica o SNS empurrando os doentes para os privados.

 

Uns são mais iguais que outros

Num país tão desigual uma das primeiras medidas do governo é cavar ainda mais essa desigualdade. Funcionários públicos com 35 horas, privados com 40 horas de trabalho. Razões ? É preciso tempo para a família que os funcionários público têm mas os privados não.

"Eu juro que tento encontrar uma explicação, mas não consigo. Por que carga de água um funcionário público deve trabalhar 35 horas por semana e um trabalhador do setor privado 40? O funcionário público corre mais riscos de despedimento? O funcionário público está mais desprotegido de direitos ? O funcionário público tem maior produtividade? O funcionário público ganha menos? Não há nenhuma razão que o justifique e nem vou perder um segundo com o insulto à inteligência da justificação governamental, a que diz que os funcionários precisam de mais tempo para conciliar a sua vida profissional com a familiar ou que é preciso repor a situação anterior - como se até o que estava mal precisasse de ser reposto; estava tudo bem, era?"

As eleições fazem milagres

Há uma possibilidade real de funcionários públicos e pensionistas recuperarem já em 2015 parte do que perderam . Ano de eleições dir-se-á. Seja, mas a verdade é que se não estiverem reunidas as condições nem as eleições nos valem. E as condições são uma economia a crescer, baixar impostos e cortar nas gorduras do estado. E, desta forma, o desemprego continuará a descer consistentemente como acontece há vários meses. E havendo mais gente a trabalhar há mais receita fiscal e menos subsídios de desemprego. O investimento vai crescer muito com os subsídios do QREN já a partir do segundo semestre deste ano assim, o governo tenha feito o trabalho de casa. Projectos em curso em empresas exportadoras e em obra pública realmente facilitadora da economia e, principalmente, das exportações.

Não é proíbido sonhar e os sonhos ainda não pagam imposto. Façam favor de ser felizes.

A bomba ao retardador na função pública

É claro que os funcionários públicos não têm culpa mas também é claro que o contribuinte tem o direito de saber como se gasta o seu dinheiro. Porque para além da tabela salarial há todo um conjunto de suplementos que acresce à massa salarial que é mal conhecido :Sabe-se que os suplementos, além de abundantes em número, são também relevantes em valor, ascendendo a uma despesa de 700 milhões de euros por ano, dos quais se excluem os subsídios de refeição (520 milhões) e as ajudas de custo (120 milhões) que os funcionários da administração pública também recebem. De acordo com uma notícia publicada no Expresso (21 de Junho), entre os 280 suplementos há de tudo um pouco. É certo que uns materialmente mais relevantes que outros, porém, tudo somado, sempre são 700 milhões de euros. Sem contar, é claro, com as ajudas de custo.
Esta multiplicidade de suplementos é a razão que explica a diferença entre a chamada remuneração base média mensal e o ganho médio mensal no Estado. Os dados são coligidos e publicados pela DGAEP, e apontam na administração pública para uma diferença de 15% entre um e outro. Quanto às empresas públicas, os dados coligidos pela DGAEP, além de substancialmente pobres, exibem inúmeras entidades que simplesmente não reportam dados sobre o número de funcionários a seu cargo. Bem podemos tirar o cavalinho da chuva que ainda não é desta que vamos saber.

A devolução dos salários pode ser de pouca dura

Eu já ando um bocado( para não dizer muito) baralhado. Neste vídeo diz-se : As reposições poderão, contudo, ser de pouca dura: o Governo deverá substituir os cortes em vigor por outros, semelhantes aos que estiveram em vigor entre 2011 e 2013. E não incluir os salários mais baixos, a partir dos 675 euros até aos 1 500 euros.

Sendo assim é tudo muito menos dramático. Em vez de um buraco ficamos com um buraquinho. Mas por favor, ORGANIZEM-SE!