Logo que foi possível comparar custos entre público e privado as organizações de malfeitores que há muito controlam o sistema de saúde foram desmascaradas. O que acontecerá com outros sistemas monopólios estatais quando forem abertos à comparação com outros sistemas de gestão e organização?
Ouçamos igualmente as palavras deMurray N. Rothbard[Professor de economia e liberal da Escola Austríaca] quando fala dagigantesca fraude bancáriaque os bancos comerciais têm vindo a praticar até aos nossos dias:
Murray N. Rothbard
"Desde então, os bancos têm criado habitualmente recibos de depósitos, originalmente notas de banco e hojedepósitos, a partir do nada[out of thin air]. Essencialmente,são contrafactores de falsos recibos de depósitosde activos líquidos ou dinheiro padrão, que circulam como se fossem genuínos, como as notas ou contas de cheques completamente assegurados."
"Os bancos criam dinheiro literalmente a partir do nada, hoje em dia exclusivamente depósitos em vez de notas de banco. Este tipo defraude ou contrafacçãoé dignificado pelo termo reservas mínimas bancárias [fractional-reserve banking], o que significa que os depósitos bancários são sustentados apenas por uma pequena fracção de activos líquidos que prometem ter à mão para redimir os seus depósitos."
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Os bancos comerciais praticam essencialmente dois grandes tipos de fraude:
1 – Quando lhes é pedido um empréstimo, os bancos criam dinheiro a partir do nada sob a forma de depósitos bancários, ecobram juros desse «dinheiro»que possui uma existência apenas contabilística.
Estas «operações» são tornadas possíveis porqueos bancos comerciais funcionam em circuito fechado- o dinheiro levantado num banco é depositado noutro, e actuam sob a batuta dos bancos centrais, na sua maioria privados ou geridos por privados, que determinam as taxas directoras e regulam os movimentos financeiros entre os bancos comerciais.
2 –Os bancos facilitam ou dificultam a concessão de crédito, diminuindo ou aumentando as taxas de juro e os spreads, e levando, deste modo, a períodos inflacionários e depressões económicasque conduzem empresas e famílias à pobreza e à falência, e de cujos bens se apropriam por uma fracção do seu real valor.
Artur Baptista da Silva, estive numa sessão pública com ele. De imediato pediu a palavra e colocou a "mesa" numa posição delicada. Do género "ou fazes o que eu quero ou vou dizer que não me deixaram falar". E falou! E bem, embora com uma versão conhecida. Daqui a seis meses vamos estar de joelhos se o país continuar neste caminho. Que não é a minha versão. Mas, convenhamos, é preciso ouvir, e foi o que fiz. Ouvi! Até acertou com um nome de um economista conhecido de quem meia sala não gostava. Depois li-o no Expresso, vi-o à noite no "Expresso da Meia-Noite". E agora isto. Mal sabia eu que estava a chamar mentiroso a um aldrabão!
Não é por o SNS ser público que não está sujeito a fraudes. Nos últimos tempos têm vindo a público muitas fraudes que, estou em crer, para sempre ficariam no segredo do sistema se não fossem as regras de regulação, concorrência e controle que têm vindo a ser tomadas. Num comunicado divulgado nesta quinta-feira o Ministério da Saúde esclarece que “as referidas detenções têm na base, mais uma vez, suspeitas de emissão de receituário falso relativo a medicamentos altamente comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde”. “Além de defraudar o SNS (obtendo uma comparticipação indevida), os medicamentos em causa poderão estar a ser desviados do mercado nacional, provocando situações de escassez, assim se prejudicando duplamente os utentes e os contribuintes”, acrescenta o documento." Sem comparação com o que acontece em vários modelos de gestão não é possível chegar a estas fraudes. Enquanto a ANF serviu de intermediária entre a maioria das farmácias e o estado contam-se pelos dedos as fraudes deste tipo detectadas.
Não é por o SNS ser público que não está sujeito a fraudes. Nos últimos tempos têm vindo a público muitas fraudes que, estou em crer, para sempre ficariam no segredo do sistema se não fossem as regras de regulação, concorrência e controle que têm vindo a ser tomadas. Num comunicado divulgado nesta quinta-feira o Ministério da Saúde esclarece que “as referidas detenções têm na base, mais uma vez, suspeitas de emissão de receituário falso relativo a medicamentos altamente comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde”. “Além de defraudar o SNS (obtendo uma comparticipação indevida), os medicamentos em causa poderão estar a ser desviados do mercado nacional, provocando situações de escassez, assim se prejudicando duplamente os utentes e os contribuintes”, acrescenta o documento." Sem comparação com o que acontece em vários modelos de gestão não é possível chegar a estas fraudes. Enquanto a ANF serviu de intermediária entre a maioria das farmácias e o estado contam-se pelos dedos as fraudes deste tipo detectadas.