Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

O partido mais conservador de Portugal

Descentralizar ? Nem pensar ! Municipalizar as escolas ? Credo, cruzes, canhoto. Proximidade com os alunos, entregar as escolas aos seus dirigentes e forças vivas locais é o "adamastor que rodou três vezes/ imundo e grosso."

O que é preciso, segundo a Fenprof , é deixar estar as coisas como estão, o Ministério a mandar nas escolas e os sindicatos a mandarem no ministro . E é preciso mais dinheiro, mais professores e mais pessoal.

Tudo muda menos a mudança, mas os sindicatos ligados ao PCP ficaram lá atrás, imóveis, agarrados às grandes conquistas vertidas na Constituição. O mundo não rodou, não avançou, se mexe, pisa.

“O problema das escolas não é não saberem gerir os seus bens, não saberem gerir o seu pessoal, o problema das escolas é não terem nem bens, nem pessoal, nem recursos, e, portanto, dêem às escolas recursos que as escolas precisam”.

A gestão que deixa as escolas à mercê das greves do sr. Nogueira e amigos. Que importam os alunos, os pais, os professores e os municípios democraticamente eleitos se tudo está nas mãos do senhor ?

Descentralizar é, como diz António Costa, a reforma das reformas não só na Educação mas também na Saúde, na Justiça, na segurança...

Para que não arda tudo em cada verão e não morram pessoas inocentes. Também é um problema de centralização.

As escolas estão encerradas nos respectivos territórios

Um elefante no meio da sala da Educação que não se remove por falta de vontade política. Porque interessa a muitos e que promove a desigualdade de oportunidades.

"Como muito bem apontou Maria de Lurdes Rodrigues, no DN: “A associação entre residência e acesso à escola oferece-se como um princípio simples de organização do serviço de educação. Porém, quando a desigualdade social e económica se traduz em segregação residencial este princípio transforma-se numa armadilha. As escolas ficam encerradas nos respetivos territórios, tornando praticamente impossível a concretização da igualdade de oportunidades. A associação rígida entre residência e acesso à escola tem efeitos perversos, podendo contribuir para o aumento tanto das desigualdades escolares com das desigualdades sociais

Reforço da autonomia nas escolas - um sapo gordo para o PCP engolir

Há quanto tempo se fala no reforço da autonomia na escola ? Portugal é dos países onde é mais diminuta a autonomia escolar. Reforçar a descentralização e a proximidade com os alunos e com as particularidades de cada escola.

O progresso demora sempre tempo mas chega sempre sejam quais forem as forças que se lhe opõem. A Frenprof já anda a ameaçar com manifestações pois a autonomia escolar e a descentralização enfraquecem o seu poder junto do ministério centralizador.

Tal como na reforma curricular finlandesa, o Ministério da Educação pretende que os professores portugueses se organizem entre si e, por alguns períodos do ano lectivo, leccionem as suas matérias em conjunto sob forma de temas multidisciplinares. Por exemplo, passará a ser possível aprender matérias relacionadas com física, matemática, português, geografia, cidadania e história a partir do tema “Aquecimento Global”, cuja abordagem permite tal multidisciplinaridade.

Ainda como aconteceu no sistema educativo finlandês, apostou-se na inovação pedagógica e na atribuição de autonomia às escolas para tomar decisões, em função dos alunos matriculados e das suas necessidades. Isto tudo com a óbvia distinção de a Finlândia ter já um sistema educativo bastante descentralizado e, no caso português, este aumento de autonomia representar uma (boa) novidade.

Tanto na Finlândia como em Portugal, estes processos de flexibilização pedagógica e curricular iniciaram-se com a identificação das competências e do conhecimento que mais falta farão aos alunos na sua vida adulta. E, em ambos os casos, foram apresentados debaixo desse objectivo. Mesmo que, do que se conhece, esse processo tenha sido mais exaustivo e completo na Finlândia, onde incluiu vários “estudos de antecipação”, a partir dos quais as autoridades finlandesas tentaram compreender o que o futuro lhes reserva em cada área.

 

Uma vergonha, Catarina Martins

Camilo Lourenço

O artigo de hoje: A dra. Catarina Martins anda numa fona a visitar escolas e outras instituições afetadas pelos cortes na despesa pública (perdão, cativações). E a pedir ao governo para explicar os planos que tem para evitar vergonhas como a do encerramento da Escola Alexandre Herculano, no Porto.
A sério? Então a dra. Catarina e o seu Bloco de Esquerda acordaram agora? Quando os analistas e a comunicação social andavam a denunciar as referidas cativações, não percebeu que havia escolas a cair, médicos a dar consultas protegidos por guarda-chuva e crianças a tiritarem de frio nas escolas? Chega de hipocrisia, meninos do Bloco de Esquerda. Que vergonha!

Acabe-se com os rankings os privados estão sempre no topo

Percebe-se bem a luta de anos que os sindicatos moveram aos rankings e às avaliações .É, que, no topo dos rankings estão sempre as escolas privadas e, agora, nos hospitais também são os que têm gestão privada que estão no topo da classificação. Ora, isto está contra a teoria.

Quem avalia são Comissões independentes, uma para as escolas outra para os hospitais . Se os estatistas tivessem força para isso acabariam com os rankings como fecharam boas escolas com contratos em associação mantendo abertas más escolas públicas.

Enquanto isso, e ao contrário do Ministro da Educação, o ministro da Saúde decidiu abrir novo concurso para a gestão privada de hospitais públicos. É, que, aos hospitais vão todos, pobres e ricos , é mais dificil afivelar o eterno argumento do ambiente sócio-económico das escolas.

O ministro da Saúde não cede ao BE e ao PCP que só confiam na gestão tipo soviética.

Alunos sem aulas sabem tanto como os que são ensinados ?

Deve ser por medo da chuva que os sindicatos na Educação ainda não mostraram a sua indignação em manifestações de rua. Há escolas fechadas por falta de pessoal. A redução do horário para 35 horas tem consequências e não só financeiras.

Quem acredita na tal escola pública monopolista tem aqui uma demostração do que pode vir a ser. Nos últimos vinte anos vimos os sindicatos apearem ministro após ministro fosse ele socialista ou social-democrata até conseguirem abocanhar o ministério. O pobre rapaz que está ministro julgava que bastava baixar-se para  resolver os problemas de uma escola pertença dos comunistas.

Sem apego, sem avaliação do mérito, as faltas e as baixas são o pão nosso de cada dia. O interesse dos alunos não entra na equação . Entretanto, nas escolas privadas reina o trabalho, a disciplina e o interesse dos alunos.

Depois, lá para o fim do ano, com as notas dos exames , em que as escolas privadas aparecem sempre colocadas nos lugares cimeiros, começa a ópera bufa da explicação para o mau desempenho da escola pública.

Basta, se outras razões não houvesse, não haver aulas nas escolas do estado. Quem acredita que os alunos que não têm aulas podem estar tão bem preparados como os que são ensinados ?

E eu é que sou burro ? 

A extrema esquerda a raciocinar pelos parâmetros de 1976

rede pública de ensino pode ser assegurada por escolas oficiais ou não oficiais. É assim desde a revisão da Constituição de 1982 ( aquela em que os restos do PREC desapareceram quase todos). Com programas e metas definidas pelo Governo.

Apenas na escola e na televisão subsiste a ideia que o serviço público é igual a dependência do estado. Esta questão ultrapassa, de longe, as poucas escolas em causa.Tem sobretudo a ver com a concepção do Estado e daquilo que é público. Ora, o que é público não tem de ser propriedade do estado.

Mais importante do que isso tem que ser plural e estar ao serviço de todos de acordo com a lei.

Na Educação estamos de pernas para o ar tal como no resto

centralização é isto, é estar de pernas para o ar.  A Educação é um bom exemplo. Mudar a partir das escolas para o topo. Mas para isso é preciso que as escolas tenham autonomia e os professores mais responsabilidades. Como diz aqui o Prof Marçal Grilo :

Já devia ter dado.
Nós estamos à espera desse salto há muitos anos! Mas vai ter de acontecer, não basta modificar a sala de aula, mas também a metodologia da sala de aula e o trabalho dos estudantes, articulado com as novas tecnologias. A maneira como se trabalha tem de mudar.

Esse salto vai ser dado quando o Ministério da Educação disser: “Meus senhores, agora vamos trabalhar de maneira diferente”?
Não, isso vai depender de escola para escola e esse salto vai ser dado de baixo para cima.

Não está a ser optimista?
A minha ideia é que se dermos às escolas um maior grau de autonomia, de responsabilização da escola e dos professores individualmente, estou convencido de que temos suficientes casos pela Europa, e mesmo em Portugal, que mostram que a mudança se faz de baixo para cima.

Costa colocou um dos seus filhos a estudar no Colégio Moderno

...e José Sócrates colocou um dos seus filhos no Colégio Alemão. A tal liberdade de escolha que só está ao alcance de uns tantos. Mas como se vê o pior de tudo é a hipocrisia.

" Actualmente, a verdadeira liberdade de escolha é apenas para quem pode. O Dr. António Costa teve no passado liberdade de escolha para colocar um dos seus filhos no elitista Colégio Moderno. O ex-Primeiro-Ministro José Sócrates teve a liberdade de escolha para colocar os filhos no conceituado Colégio Alemão. As famílias mais carenciadas que naturalmente não possuem condições económicas para o efeito, não possuem uma plena liberdade de escolha. É isto justo?

A plena liberdade de escolha da escola é talvez a última das liberdades que ainda há para alcançar em Portugal. Ela é um garante de uma sociedade mais equilibrada e com igual oportunidade para todos.

Com estas lamentáveis declarações do líder do Partido Socialista, é caso para dizer que a educação deu à Costa, mas Costa ainda nada contribuiu para um debate sério sobre a educação em Portugal."

SOS Movimento Educação

A autonomia nas escolas

Para beneficiar os que realmente importam - os alunos . " Enquanto permanecer amarrada ao centralismo da contratação de recursos humanos, à padronização da avaliação dos alunos e ao actual modelo de acesso ao ensino superior, a autonomia será um projecto interessante mas impossível. E o nosso sistema educativo ficará aquém do seu potencial. É certo que esse cenário satisfaz muitos agentes educativos, nomeadamente os que se revêem ideologicamente nesse centralismo. Mas, na verdade, prejudica os que realmente importam – os alunos. E é em nome destes que as políticas e reformas devem ser discutidas."