Há uma temperatura elevadíssima no interior da terra entre os 1 000 metros e os 3 000 metros. Injecta-se água por um furo até essa massa cuja temperatura evapora a água que sobe para a superfície, tal como mostra o vídeo. É uma energia permanente e a Península Ibérica pode até de não precisar da energia do ar e do vento. Se não tivermos vontade política, nem tecnologia nem dinheiro chamamos o investimento estrangeiro. Temos é bastantes gestores que num ápice passam a ser os melhores do mundo neste negócio e que ganham mais que qualquer outro. E os contribuintes passam a pagar rendas eternas e excessivas. Como se vê as oportunidades são muitas e a natureza faz tudo para nos ajudar, nós é que não fazemos nem deixamos que façam por nós.
The Enhanced Geothermal System's theoretical technical potential in the Iberian Peninsula, up to a 10 km depth (3 km–10 km) and for temperatures above 150 °C, expressed as potential installed electrical power, is as high as 700 GWe, which is more than 5 times today's total electricity capacity installed in the Iberian Peninsula (renewable, conventional thermal and nuclear).
Preços garantidos na produção da energia. Paga-se sempre mesmo que não seja necessária. Contratos em que o estado garante o pagamento do total produzido e o preço. Diz-se no vídeo que na Alemanha o ministro da economia resolveu facilmente a questão. Podem produzir o que quiserem mas os consumidores só pagam o que consomem e o preço é X ( no caso uma rentabilidade de 6%). A biomassa, que é o processo de produção de energia mais barata, fica pelos 120 Euros o Kwts. A eólica ( do vento) porque não há sempre vento e quando há, a energia produzida pode não ser necessária, sobe para 170 Euros o Kwts . O problema técnico está equacionado mas, politicamente, há quem seja mais poderoso que os governos. E ainda temos que pagar o déficite tarifário que mais tarde ou mais cedo vai ser incorporado na dívida pública. Não deixe de ver o vídeo. É muito pedagógico, pode é estragar-lhe o dia...
Poupava-se 45 mil milhões de Euros se as centrais de energia renováveis fossem construídas nos locais de maior exposição solar. O Alentejo é a região da Europa com mais horas de sol.
A título de exemplo, em 2012, a Alemanha investiu cerca de 10 mil milhões de euros em novas centrais solares termoelétricas e eólicas. "Na Europa, a capacidade fotovoltaica a implementar até 2030, cifra-se, por si só, em cerca de 138 gigawatts. Porém, se estas centrais fossem construídas nos locais com a maior exposição solar, conseguiríamos poupar o investimento de equipamento solar termoelétrico equivalente a 39 gigawatts, e obter o mesmo rendimento de energia. Eficiência e economia da energia eólica dependem também, e de forma vital, da escolha do local de implantação," afirma Michael Süß, membro do Corporate Executive Committee da Siemens AG e CEO do Setor Energy da Siemens, por ocasião do primeiro Congresso Europeu de Energia, que ocorreu em Bruxelas.