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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Cuidado Dr. Costa continua a chover no molhado

As cativações deste governo puseram as escolas à chuva, a Saúde sem médicos e enfermeiros e degradaram os serviços públicos. Ver alunos com mantas para se defenderem do frio é letal para qualquer governo e mandar as culpas para os governos anteriores só mostra que este governo ao fim de um ano de governação não tem resultados para mostrar.

E aquela imagem do médico a dar consultas de chapéu de chuva também já não se esquece com a desculpa habitual de que a culpa é dos governos anteriores.

Segundo o primeiro-ministro, a Alexandre Herculano e mais 38 escolas tinham obras adjudicadas em 2011, que "foram anuladas quando o dr. Pedro Passos Coelho chegou ao Governo". Ora aqui estava uma excelente oportunidade para o actual Governo fazer o que mais gosta: reverter medidas do anterior Executivo. Mas desta vez esqueceram-se. E esqueceram-se porquê? Porque o garrote que Costa impôs às despesas no Estado obrigou a fechar os olhos às carências brutais com que na saúde, na educação, nas prisões e noutros serviços públicos, médicos, enfermeiros, doentes, professores, alunos, funcionários, tiveram de se aguentar neste primeiro ano da imaginativa geringonça.

Cuidado Dr. Costa após um ano de governação as vozes da esquerda calaram-se e continua a chover no molhado . Maus sinais .

A escola pública acentua a desigualdade

As leituras "perversas" que os rankings permitem, segundo a Fenprof, deixariam de existir se a realidade fosse outra. Se as escolas públicas mostrassem a superioridade que as privadas confirmam ano após ano. Mas que ninguém duvide se lhes for permitido a Fenprof acaba com os rankings .

A série já conseguida de rankings durante vários anos, dá uma leitura que aperfeiçoa as inevitáveis fragilidades , como acontece aliás, com todas as séries nas avaliações. Não é possível as melhores escolas serem sempre as melhores classificadas se não fossem mesmo as melhores. E o mesmo se passa com as piores que, deveriam receber por parte do estado uma atenção que não têm.

É que os rankings arrasam, ano após ano, este sistema de ensino onde a desigualdade se mantém e acentua .Às boas escolas públicas só têm acesso os alunos que vivem ali por perto ou que arranjam forma de ter lá morada. Os outros batem sempre com o nariz na porta de escolas lotadas e, o seu inevitável destino é a má escola pública. Quem pode (tem dinheiro) escolhe uma boa escola privada. E, assim, se perpetua a desigualdade.

Mas se ao Estado competisse financiar as boas escolas públicas ou privadas, a desigualdade desaparecia paulatinamente, porque as más escolas fechavam inevitavelmente por falta de alunos.

Só há uma forma de diminuir a desigualdade entre os alunos. Que todas as escolas, públicas e privadas sejam boas. E só serão boas se fecharem as más escolas ou as aperfeiçoarem com novos modelos de organização e gestão. O resto é treta de sindicalista preocupado com ideologias "perversas" que prejudicam os alunos.

 

 

Pois não, as escolas públicas perdem

António Costa perante os resultados ( mais uma vez) diz que não se podem comparar as escolas públicas com as escolas privadas . Claro que podem e devem ser comparadas, única forma de melhorar a qualidade de todas e de dar indicações às famílias. O que não se pode é fechar as boas escolas sejam elas públicas ou privadas. E o PM vai mais longe :

"Sabermos em que escolas se concentram os melhores alunos não é o essencial, o essencial é saber quais são as escolas que permitem a qualquer criança progredir mais relativamente à bagagem que trazia de casa", esclareceu, adiantando que a missão da escola pública é "vencer a desigualdade".

"Qualquer criança que nasça em Portugal, seja em que família for, seja em que condições socioeconómicas forem, seja em que ponto do país for, tem de dispor das mesmas igualdades de oportunidades", disse.

Ora, o que António Costa não disse, é porque aqueles objectivos não podem ser alcançados com escolas de propriedade ou gestão privadas, como acontece em muitos outros sectores, como na saúde ( em que afirmou ontem que as PPP são para continuar). No interesse dos alunos, não há uma única razão para que as escolas financiadas com o dinheiro dos contribuintes sejam de propriedade e gestão públicas. Mas há uma razão ideológica . As escolas públicas são comandadas pelos sindicatos comunistas e transformadas em organizações que defendem unicamente o interesse ideológico e partidário . Paralelamente, vai-se fazendo a cabeça das crianças com a ideologia correcta. A dos burocratas que enchem os gabinetes do ministério.

António Costa falou esta semana em descentralização como sendo um objectivo estratégico para o governo em 2017. Podia começar pelas escolas entregando-as aos poderes locais, próximos dos problemas e das famílias. Só o fará se tiver coragem de enfrentar o ministro da educação que exerce há 30 anos. Mário Nogueira.

 

Ranking das escolas - a evolução tem sido constante nos últimos três anos

Deve ser uma coincidência esta evolução positiva tanto nas escolas públicas como nas privadas. E durante o mandato de Nuno Crato o tal que os sindicalistas odiavam .

A hegemonia do setor particular e cooperativo nestes rankings volta a confirmar-se e a acentuar-se. Pelo nono ano consecutivo, não há escolas públicas nas 10 primeiras. A última a consegui-lo, no ano de 2013, foi a Escola Básica e Secundária Monte da Ola, em Viana do Castelo, que então alcançou um sensacional 9º lugar na lista geral.

Depois do "desastre" de 2013 - ano em que apenas cerca de 30% das escolas nacionais conseguiram atingir ou superar essa média -, a evolução tem sido constante nos últimos três anos. Desta vez, entre 621 estabelecimentos analisados, apenas 98 ficam abaixo dessa bitola, naquele que será um dos melhores resultados globais de sempre. As classificações mais altas também evoluíram.

Entretanto o actual ministério anda a fechar boas escolas privadas de braço dado com a Fenprof

A escola pública em que os professores não acreditam

Se os próprios professores não acreditam na escola pública que razões terão os pais, os alunos e a sociedade pagante para acreditar ? 

"Se fosse uma empresa, provavelmente a escola estaria a abrir falência, mas como não pode fechar para balanço tornou-se um quebra-cabeças impossível, sobretudo quando não há nem consensos políticos, nem dinheiro. Por isso é a escola que temos, e, graças ao esforço de muitos professores, garante o sucesso académico de muitos. Ótimo. Mas poupem-nos por favor à demagogia, e não nos peçam para acreditar numa escola em que os próprios professores não acreditam e onde trabalham a contragosto, usando a pouca energia que lhes sobra para manifestações em favor do modelo de escola que os faz infelizes. Se calhar as palavras de ordem têm de ser repensadas."

"Quase 91% dos professores dizem que a comunicação social contribuiu para o desprestígio da profissão. Primeiro espantei-me (é raro o jornalista que não tenha uma avó, mãe ou irmã professora e alinhe pelas suas queixas), mas depois fez-se luz. Os media dão, de facto, demasiado tempo de antena a Mário Nogueira. E ninguém dúvida do efeito das suas declarações na opinião pública. Bem visto."

A Secretária de Estado da Educação fugiu a grande velocidade

Por onde anda Mário Nogueira ? Noticiam-se problemas no arranque do ano escolar mas o  alucinado sindicalista está algures preso e sem acesso a comunicações. Só pode ser isso ou então o papel  que o sindicalista reservou para si mesmo - avaliar o ministro da Educação - amordaçou-o. Urge libertá-lo.

A Secretária de Estado que se entretém a fechar escolas, teve que fugir a grande velocidade perante uma pacífica manifestação de pais que exigiam falar com ela sobre o encerramento de uma escola...pública em Mondim de Basto.

A Secretária de Estado não consegue explicar aos pais como é que manda fechar escolas que os pais escolheram para os seus filhos enquanto as suas filhas (dela, secretária de estado) frequentam o finérrimo Colégio Alemão. Razão ? Reserva para as filhas uma carreira internacional e como tal a escola pública não é competente.

E agora passou à ameaça : A propósito da situação atual dos alunos, Alexandra Leitão avisou esta terça-feira que “As crianças estão no edifício que já não é escola e, neste momento, estão a faltar às aulas. Quarta-feira fará dez dias úteis de ausência às aulas. Quando uma criança falta dez dias seguidos às aulas há mecanismos legais“.

 

A escola pública não está a ser atacada

O PS sabe que a escola pública não está a ser atacada. Quem está a ser atacada é a liberdade de escolha das famílias, as boas escolas privadas em associação e os alunos. E, no mesmo passo defende-se as más escolas públicas rejeitadas pelas famílias.

Note-se que a finalidade do partido, do governo, do Ministério da Educação é a escola. Não é a educação, não são as crianças, não é o futuro do país, mas a escola. O aparelho sobrepõe-se ao propósito, o mecanismo é mais importante do que o serviço. E a escola que o PS quer defender não é a escola de qualidade, não é a escola livre, não é a escola participada, mas a escola pública. O que interessa é o imenso organismo de funcionários que se alimenta, independentemente do público que devia servir.

A escola pública rejeita os feios porcos e maus

A verdade vem sempre ao de cima como o azeite por muito que custe aos extremistas proprietários da verdade absoluta. Se algum dia conseguirem o poder absoluto sobre a escola eliminando as que não conseguirem controlar nunca saberemos o que realmente se passa. 

"Não chega cumprir a lei, quando é evidente que a injustiça cresce diante dos nossos olhos. O problema é muito grave e já o seria se envolvesse um só aluno da cidade. Mas, desgraçadamente, envolve muitos. Depois, é grave porque está a criar dois tipos de escolas públicas. De um lado, as escolas públicas que rejeitam este tipo de alunos, chamamos-lhes as escolas públicas limpas, do outro, as escolas que os aceitam porque, situadas em “bairros sociais problemáticos” (ex. Cerco, Viso, Leonardo Coimbra), estão a ficar sem alunos, na sequência da debandada gradual da “classe média”, que apreende bem este movimento e retira os seus filhos para escolas mais limpas, que todos sabem quais são, mesmo ultrapassando disposições administrativas. Assim, este segundo tipo de escolas da cidade, as escolas públicas sujas, que a designação TEIP só ajuda a denegrir, concentram cada vez mais alunos com percursos escolares “irregulares”, como os que acima descrevo.

Além disto, há uma rejeição de alunos, mais sistemática, por parte das escolas secundárias, com base nas classificações e outros motivos burocráticos que se entende invocar apenas perante alguns alunos, para afastar os “indesejados”, pois podem estragar o perfil da escola e das turmas.

Cai assim mais uma mentira, a rejeição era atribuída exclusivamente aos colégios privados para daí se concluir que a escola pública integrava, dava igual oportunidades a todos . Mas como se vê só a democratização das escolas nos seus vários modelos de gestão permite o combate às desigualdades. Apoiando boas escolas sejam elas públicas ou privadas

Queres uma escola com amianto ou em contentores ?

É esta a opção proposta pelo ministério da Educação. Mais de cem alunos ali na região de Mafra andam a ser empurrados de escola para escola

“Estivemos entre os promotores da marcha em defesa da escola pública, mas em primeiro lugar estão os alunos, o que neste caso não nos parece que esteja a acontecer”, comenta. Por isso, Isidoro Roque defende que no caso de Mafra a solução passe por manter as turmas com contrato de associação no Colégio Santo André até que seja possível ter “uma oferta pública em condições”.

Núria Peres lembra, a propósito, que até ao ano passado os alunos de algumas das freguesias do concelho de Mafra eram obrigados a transitar no 7.º ano para o Colégio Santo André por não existirem vagas nas escolas pública da zona. Aquele colégio chegou a ter 21 turmas do 3.º ciclo financiadas pelo Estado, abrangendo mais de 500 alunos.

Percebe-se bem porque são estas escolas rejeitadas pelos alunos. A oferta pública passa pelos colégios em associação

Escolas públicas cheias alunos de fora

...uma outra mãe que não quis ser identificada está na mesma situação. Cinco opções, nenhuma colocação para a sua filha de 6 anos. Desde  os agrupamentos Filipa de Lencastre ao Rainha D. Leonor, passando pelo das Laranjeiras e Vergílio Ferreira. E os casos repetem-se.

Em 2014/15, 26% das crianças frequentavam os colégios privados. Umas por opção outras por não terem vaga na rede pública. A solução são os colégios privados em associação. Custam o mesmo ao estado e os alunos não são prejudicados. O estado investir no parque escolar é mais caro e não responde às necessidades imediatas dos alunos.

Enquanto os lugares não chegam para todos recorre-se aos esquemas, como arranjar um "encarregado de educação" que tenha casa lá no bairro da escola desejada. Alunos que mudam de encarregado de educação todos os anos ou que supostamente vivem com os avós.

Fazem uma campanha brutal a favor da escola pública. A primeira vez que uma pessoa precisa, o Estado dá esta resposta, indigna-se uma mãe.

Só no dia em que o interesse dos alunos estiver no centro das preocupações é que este problema será resolvido. Até lá vamos ter a velha guerra ideológica entre os estatistas monopolistas e a iniciativa privada. Como nos hospitais e outros sectores onde o estado nunca corresponderá cabalmente às necessidades dos cidadãos. Como se prova pelos 160 000 doentes em lista de espera para cirurgia.