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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Ameaçam sair da UE mas todos acabam por ficar

As sondagens mostram que o Reino Unido irá permanecer na União Europeia. O sim à UE ganha terreno depois do chefe da oposição trabalhista se ter juntado ao sim. O chefe do governo Cameron - apertado pelas revelações dos Papéis do Panamá - pode respirar de alívio.

A saída e consequente maior dificuldade em aceder a um mercado de 500 milhões de consumidores traduzir-se-ia em enormes prejuízos para a economia e para o investimento bem como para a criação de emprego.

Este é mais um sinal para todos os outros países que se preparam para integrar a UE garantindo um salto de modernidade como foi o caso de Portugal. Facto que os inimigos da UE tendem a esquecer quando apontam o dedo às presentes dificuldades, como se um projecto desta dimensão fosse linear.

São bem vindos todos os que ajudem a encontrar o caminho que a humanidade percorre pela primeira vez. Dos fracos não reza a história.

Sondagem - 51% apoiam permanência do Reino Unido na UE

Trocar um mercado maior por um menor não é boa ideia, diz o primeiro ministro Britânico. Grande parte das exportações do Reino Unido têm como destino a União Europeia.

O Brexit ( saída do UK da UE) está a perder terreno e as razões são fortes.

“Estamos a fazer tudo o que podemos para ajudar o aço britânico nestes momentos difíceis, mas a ideia de que a resposta é a saída da Europa é um erro perigoso: mais de metade das nossas exportações de aço têm como destino a Europa”, acrescenta.

Cameron sublinha ainda que o “brexit” pode afetar o setor automóvel ou o das telecomunicações que operam com a UE, uma situação que, especifica, pode ter consequências negativas para os empregos e o nível de vida da população.

O debate intensifica-se com a aproximação do referendo. Ontem, a Airbus, escreveu aos 15 mil empregados que tem no Reino Unido advertindo-os para os riscos de uma saída da União Europeia.

O caminho a trilhar é longo e difícil mas vale bem a pena.

O direito à greve não pode ser um exclusivo dos dirigentes sindicais

O direito à greve é um direito dos trabalhadores conseguido com muitas lágrimas e quando era difícil. Agora, o que temos, são greves como instrumento político partidário e um quintal onde dirigentes sindicais mandam a seu belo prazer. Estava na cara que esses abusos levariam a correcções. Estão aí no Reino Unido e vão ser imitadas por muitos outros países.

O governo conservador britânico anunciou esta quarta-feira novas medidas que vão dificultar a organização de greves no Reino Unido, ao aumentar a percentagem de apoio exigida, penalizar os piquetes e permitir a contratação temporária.

O projecto de lei dos sindicatos, que começa a ser debatido na Câmara dos Comuns, exige que uma greve só possa realizar-se após uma votação de pelo menos 50% dos membros do sindicato que a convoca.

Nos serviços públicos essenciais, como a saúde, educação, bombeiros, transportes, segurança de fronteiras e energia, para se realizar uma greve é necessário o apoio de pelo menos 40% dos sindicalizados.

Embora pareça o contrário é uma forma eficaz de defender os serviços públicos. Os actuais abusos levam à sua privatização ou concessão da exploração a privados. Porque o exercício partidário da greve leva ao prejuízo dos utentes com menos possibilidades como é evidente nos transportes públicos, por exemplo

O Reino Unido também aceita o alívio da dívida

Primeiro o FMI pela voz da sua presidente ( dizem que anda em campanha para as eleições internas). A seguir o BCE e a gora o primeiro ministro Cameron do Reino Unido. Todos já falam no alívio da dívida Grega. Basicamente, num período de carência de 30 anos, não no perdão.

Entretanto, em Londres, David Cameron defendeu publicamente um perdão da dívida grega. O primeiro-ministro inglês disse concordar com o Fundo Monetário Internacional - que defende uma reestruturação sgnificativa da dívida grega, por considerá-la impagável.

"O princípio de que deve haver um alívio da dívida está correcto. É do interesse do Reino Unido, no âmbito da União Europa, que se perceba como é que isto pode ser feito. É preciso resolver esta questão, e muito rapidamente", afirmou o responsável ao final desta manhã, em conferência de imprensa.

O Reino Unido, que não aderiu ao Euro, vai referendar a saída da União Europeia . Tem um enorme problema é que a Escócia que já referendeu a saída do Reino Unido quer manter-se na União Europeia.

Ainda vamos ter a Escócia na União Europeia e o Reino Unido fora. E esta ? É por esta possibilidade que temos o senhor Cameron tão generoso?

 

A austeridade ganhou no Reino Unido

As sondagens a par com os Trabalhistas foram os grandes derrotados. Os parceiros da governação - os Liberais - também levaram uma coça. No momento do voto o povo preferiu a segurança do que foi feito nos últimos anos de crise.

A Social Democracia está a ser varrida da europa. Primeiro na Grécia, depois em França - é dado adquirido que o PS já perdeu as eleições - em Itália, em Espanha, onde o PP já lidera as intenções de voto. Em Portugal as sondagens apontam para um empate técnico.

E, a razão, por muito que não se queira ver, é que os partidos de centro esquerda não conseguiram apresentar propostas alternativas e viáveis. Um bom exemplo é a alternativa, dentro da alternativa, apresentada pelo PS que deixa muita coisa por explicar.  E retirar dinheiro da Segurança Social para repor salários e pensões é uma má ideia que os portugueses não compram.

Os partidos Social Democratas têm que encontrar um caminho viável dentro da UE e do Euro.

 

Eleições antecipadas em Maio

No Reino Unido as eleições legislativas vão ser em Maio, cinco meses antes de ocorrerem em Portugal. Para o nosso caso as eleições no Reino Unido são umas verdadeiras eleições antecipadas. Um partido que está no governo e que passou os últimos anos numa batalha dificil com a crise. Que teve que tomar decisões desagradáveis para poder recuperar a economia. Que se viu perante problemas complexos com os seus bancos.

Do outro lado da trincheira está o Partido Trabalhista que quando saiu do governo deixou o país numa situação difícil e que, para recuperar a governação vai prometer mundos e fundos. Tal qual o que aconteceu e acontecerá entre nós . Os argumentos vão ser os mesmos. Reforçar a presença do país na UE e, no caso do UK, aproximar-se mais da Zona Euro ou afastar- se mais como pretendem os trabalhistas? Ou aliviar o cumprimento do Tratado Orçamental como pretende o PS aqui em Portugal ?

Lembrando as difíceis decisões tomadas pelo governo desde 2010, para retirar o Reino Unido de uma profunda recessão, Cameron destacou que perante uma economia global "ainda incerta", o país tem de escolher "entre a competência" dos últimos anos e "o caos" de retroceder e assumir grandes riscos.

Passos e Costa farão bem em seguir com muita atenção os argumentos "ingleses". É que não serão muito diferentes dos que eles próprios vão usar em campanha eleitoral.

 

Empresários Britânicos não querem sair da UE

Os empresários acusam os políticos de "colocarem a política antes da economia". (...) permanência do britânica na UE - para que "reforce e aprofunde" o mercado único, uma medida que, calculam, reforçaria o PIB nacional em 130 mil milhões de euros por ano. "Os argumentos a favor da manutenção na União são esmagadores. É estimado que a presença no mercado único tenha um valor entre os 36,7 e os 108,9 mil milhões de euros por ano, equivalente a entre 1.420 a 4.142 euros por família", afirmam.

Se os Ingleses tivessem o nosso Sol

A Martifer empresa Portuguesa acabou de fornecer e instalar cinco campos de painéis solares no Reino Unido. Se eles com tão poucas horas de Sol consideram tratar-se um investimento rentável ( é um país rico) imagine-se o que será no nosso país, onde há o maior número de horas solares da Europa.

O presidente da empresa investidora acrescenta que “foi deixado bastante claro, recentemente, que a energia solar é um fator chave para que o Reino Unido atinja os seus objectivos em relação à energia renovável”.
A Martifer Solar está presente no Reino Unido desde Fevereiro de 2011 e recentemente, a energia solar foi eleita como uma energia estratégica no UK Renewables Roadmap, plano em que o país se propõe atingir, até 2020, a meta de 15% de energias renováveis no consumo de energia.
O Ministro da Energia e Mudanças Climáticas do Reino Unido, Gregory Barker, afirmou, em Fevereiro deste ano, que o país está perto de alcançar os 2 GW de capacidade fotovoltaica instalada.