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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O governo quer acreditar que as eleições chegarão antes da descida mais violenta

A descida já começou para já, suave . O PIB cresceu apenas 2,1% em termos homólogos no terceiro trimestre do ano, o valor mais baixo dos últimos dois anos. Porque a procura externa se contraiu . Os mercados que importam o que produzimos ou nos visitam como turistas, com a sua redução vai-se o crescimento do PIB português. Tudo porque o dinheiro dos portugueses se escoa no consumo de produtos importados ou sai alegremente para os bolsos do estado em impostos indirectos.

E o Orçamento do Estado para 2019, que poderia ser um bom instrumento para estimular o investimento e compensar, com medidas anticíclicas, a descida das exportações, foi mais uma vez usado para pagar as palmas que a bancada apoiante do governo lhe dedica no Parlamento.

Iremos colher o resultado do que andaram a semear. Não vai ser a crise internacional que vai trair  o Governo ou a sua política económica. É esta que vai arrastar montanha abaixo

PS : Expresso- João Duque

Só agora estamos a produzir o que produzíamos em 2008

E com meias verdades António Costa vai-nos contando histórias da carochinha.

Se admitirmos que a população não se altera muito num trimestre, pode concluir-se que este crescimento garante que o PIB per capita português está a crescer mais do que o PIB per capita da maioria das pessoas da zona euro. É suficiente? Não. Portugal teve vários anos de crise e só agora a economia está a produzir o que produzia em 2008, antes da crise financeira. Além disso, o PIB per capita português já foi ultrapassado por países de Leste que entraram na União Europeia bastante mais tarde. É possível fazer melhor? Quase de certeza e, como mostram as estatísticas, há países na Europa que o conseguem. Há razões para estar preocupado? Claro que sim. A economia está a abrandar e a confluência de fatores favoráveis que atualmente se vive não dura para sempre. Mas não deixa de ser uma boa notícia Portugal conseguir crescer acima da zona euro. Foi algo que não conseguiu fazer durante bastante tempo.

 

O diabo chega sempre

Cresce o défice e abranda o PIB.

Do verão para agora, a Comissão também reviu em baixa as previsões que ela própria fez: esperava uma evolução de 2% da economia portuguesa em 2019, mas agora espera que seja apenas de 1,8%. O cenário é ainda mais pessimista para 2020, ano em que a Comissão estima que Portugal cresça 1,7%. Nessa altura, só Itália (1,3%), Bélgica (1,4%) França e Dinamarca (1,6%) vão crescer menos.

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Afinal as máquinas importadas são carros

A tendência é má e acentua-se pese as maravilhas que nos vendem.

A economia portuguesa desiludiu no segundo trimestre face às expectativas, apesar de ter acelerado face aos primeiros meses do ano. O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta sexta-feira, dia 31 de Agosto, que o PIB cresceu 2,3%, em termos homólogos, e 0,5%, em cadeia. O principal contributo para esta aceleração foi dado pela procura interna, dentro da qual se destaca o consumo privado. O investimento deu um menor contributo.

O PIB potencial pouco ou nada aumentou desde há cinco anos

A curto prazo, enquanto a economia no exterior bombar vamo-nos mantendo o pior é a longo prazo.

Naquilo que é a dinâmica da economia a nível nacional e internacional e também no que diz respeito à própria gestão das finanças publicas, os sinais são globalmente muito positivos. Tenho mais preocupações naquilo que diz respeito ao cenário de médio e longo prazo. E, em particular, naquilo que diz respeito à própria dinâmica de crescimento da economia. Se nós avaliarmos como tem alterado o produto interno bruto (PIB) potencial da economia portuguesa, pouco ou nada aumentou relativamente àquilo que eram as perspetivas de há cinco anos. Por isso, naquilo que diz respeito a uma capacidade da economia portuguesa de crescer mais do que os 2% atuais, teremos de fazer um esforço ainda maior no sentido de reforçar a competitividade da economia e torná-la mais interessante, para quem investe e para quem vê Portugal como potencial destino das suas aplicações.

 

Subida do PIB sem reflexo no bem estar das famílias

Dar com uma mão e tirar com a outra dá nisto. O PIB per capita em Portugal melhorou entre 2015 e 2016, mas esta subida não teve reflexos no indicador que mede o bem-estar das famílias. Portugal a par de Espanha, Lituânia e Malta formam o grupo de países onde o indicador sobre o bem-estar das famílias está entre 10% e 20% abaixo da média da União Europeia. Estes dados foram publicados esta quinta-feira, 14 de Dezembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pelo Eurostat.

No conjunto dos 28 estados-membros que formam a União Europeia, 18 têm um nível de bem-estar abaixo da média. Portugal lá continua, militantemente, apesar das vitórias sucessivas que António Costa atribui ao seu governo.

A dívida não desce o PIB é que cresce ( o pior da Europa)

patranha de António Costa. Diz que vai começar a pagar a dívida não diz é como. Está à espera que o PIB cresça para que a dívida em percentagem desça.

O aumento da dívida pública é tão grave que, mesmo com o crescimento económico de 2017 – o maior do século, e o pior da Europa quando comparado o segundo com o primeiro trimestre deste ano –, a dívida pública em percentagem do PIB traduziu-se, em 2016, num rácio de mais de 130%.

António Costa veio agora, durante a campanha eleitoral, dizer que a partir de outubro, depois das eleições, o governo vai reduzir a dívida pública. Como, não diz. E não diz porque a redução a que se refere é a da percentagem da dívida face ao PIB e não do seu montante absoluto, que continuará a subir. Ou seja, não será a dívida que diminui, mas o PIB que cresce. O que significa que, apesar de tudo, vamos dever mais, que cada vez mais viveremos o hoje com o que vamos ganhar amanhã.

A ideia de Costa é que o PIB cresça a qualquer custo, fazendo de conta que está tudo bem

O PIB português tem a ver pouco com a criação de riqueza

O PIB cresce quando o homem quer. Mas a criação de riqueza não é bem a mesma coisa.

"“Com efeito, um dos contributos mais relevantes para as revisões efetuadas em 2016 e 2017 foi a incorporação dos resultados finais para 2015 das Contas Nacionais Anuais (com informação mais detalhada e robusta), que determinou alterações ao nível da composição do PIB, o que tem implicações nas estimativas para os períodos mais recentes,” respondeu fonte oficial do INE, ao ECO.

É que em termos absolutos o PIB em 2017 está a correr para 2008...

Como desmontar uma boa notícia em dois tempos: "A nossa economia é das que menos cresce, estamos no fundo da tabela. Em vez de ganhar gás, estamos a perder gás."

O investimento público, que este ano estava previsto subir 21,5%, subiu 1,2% no primeiro semestre.

O crescimento do PIB a cair

Há cada vez mais  instituições a reverem em baixa o crescimento do PIB para os próximos anos.

Em 2017 teremos 2,5% mas em 2018 andaremos nos 1,7% e não se espera melhor para os anos mais próximos. Aqui ao lado em Espanha que também passou por um programa de ajustamento o PIB cresce a 3% há já 3 anos.

E o que se passa na AutoEuropa pode significar um impacto bem negativo já este ano no PIB e no próximo ano. E este impacto ( a acontecer) ainda não está reflectido nas previsões.

A Moody´s espera um défice de 1,8% este ano (acima da perspectiva do Governo) e espera subida do défice para 2% em 2018 devido a algum relaxamento fiscal.

É, por isto, e não só que a dívida não desce e não sai do "lixo" nos próximos 12 meses .

É preciso continuar com a consolidação orçamental sem o que, o país, sentirá de imediato a pressão dos mercado,. Por cada "aumento" no lado da despesa temos um aumento no lado da receita. Agora é sobre a "fast food" como se fossem os ricos e os remediados a comerem a comida rápida e barata.

Parece que o governo lhes quer tratar da saúde. Bom argumento.