Agora sim, o PS começa a atinar
Pelas contas do PS em 2012 já havia menos 133 000 desempregados em relação aos governos Sócrates. É obra .
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Pelas contas do PS em 2012 já havia menos 133 000 desempregados em relação aos governos Sócrates. É obra .
Cresce a economia desce o desemprego. É positivo e natural. O número de desempregados registados nos centros de emprego desceu 2,9% em abril, em relação a março, e 14,2% face a abril de 2014, totalizando 573.382, divulgou na sexta-feira o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
De acordo com os dados mensais do desemprego divulgados pelo IEFP, o número de desempregados em abril baixou 17.223 relativamente ao mês anterior e caiu 94.641 relativamente ao mesmo mês do ano anterior.
A diminuição homóloga de desempregados inscritos nos centros de emprego ocorreu em todas as regiões do país, mas com maior incidência no Algarve (menos 17,3%).
São os desempregados e não integrados que são terroristas. Fantástico, os portugueses devem estar todos empregados e integrados pois deles, não se tem conhecimento de actos terroristas.
São sempre os ocidentais que têm culpa mesmo quando são as vítimas na sua própria terra.
Nós, europeus, temos um problema sério. Não com os terroristas que por mais chocante que seja escrevê-lo nestes dias não é a nós, ocidentais, que causam maior dor: enquanto na Europa se repetia “Todos somos Charlie”, na Nigéria o Boko Haram matava 2000 pessoas, na sua maioria mulheres, crianças e velhos sem que alguém se indignasse ou sequer admirasse. Não há semana em que na Nigéria, no Paquistão ou no Quénia o terrorismo islâmico não faça atentados. Meninas de dez anos são transformadas em bombistas suicidas. Das vítimas ninguém sabe nada, nem a idade, nem o nome nem o que faziam.
O desemprego estrutural está para ficar por alguns anos seja qual for o governo. Grande parte do desemprego é gente jovem, bem preparada e com capacidades técnicas que alavancam a produtividade. Há, pois, que empurrar para o "pré-pensionamento" as pessoas que têm uma longa carreira contributiva mas que já estão ultrapassadas tecnicamente "Seria necessário pensar (...) em como encontrar formas adequadas de 'pré-pensionamento' destes trabalhadores que, por razões ligadas à sua formação, à sua longa história de trabalho e até por razões ligadas à própria inadequação às novas condições [de trabalho], hoje frequentam sobretudo centros de saúde para obter licenças médicas e outros mecanismos de ausência temporária", afirmou o governador do BdP.
Quando se fala das baixas médicas na função pública fica sempre patente o elevado nível de trabalhadores que usam e abusam desse expediente. Ainda há bem pouco tempo o director do Hospital de S. João afirmava que faltavam por dia cerca de 10% do total de trabalhadores ( cerca de 600 se não me falha a memória). E, entre os professores, esta prática é corrente. Num caso e noutro são sempre os mesmos.( por razões diversas também na privada) Dar o lugar a quem é mais jovem e com mais "saúde" é justo e aproveita a todos. Na privada também se coloca a mesma questão. Carlos Costa falava de trabalhadores com carreiras mais longas, exemplificando com trabalhadores que começaram a trabalhar ainda antes da sua adolescência e hoje com mais de 60 anos ainda se encontram no ativo, mas com um rendimento cada vez menor.
Parcerias com os privados para colocação de desempregados. A partir de agora os desempregados só são chamados quando o IEFP tem uma proposta firme de emprego para oferecer.
Escriturárias do alto do seu emprego para toda a vida mal tratavam os desempregados, abusando da situação crítica em que estes se encontravam. Pessoas sem carácter chamavam os desempregados para os ameaçar, sem qualquer proposta para lhes oferecer. Por prepotência. Parece que acabou. " O presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), garante que os desempregados só são chamados quando há uma resposta para oferecer."
Muito para além do que vale eleitoralmente, este é o peso nas empresas públicas do PC. Esta é a verdadeira razão porque se não aceita a redução do papel do estado. Manter trabalhadores com emprego a fazer greves contra trabalhadores que ganham muito menos. Ou que estão desempregados.
A forma prepotente como o Instituto do Emprego e Formação Profissional trata os desempregados é um vómito. O que aqui se relata também aconteceu comigo. Fui chamado para ser enxovalhado por uma qualquer escriturária . Nada tinha para me oferecer e aproveitou para insinuar que me arranjava um lugar de estagiário. Eu tinha 55 anos e vinte e cinco anos de direcção e administração de empresas e nunca tinha metido uma baixa. Nunca tinha recebido um subsídio por mais pequeno que fosse da Segurança Social.
Se esta colega, amiga de Mário Crespo, precisar de uma testemunha em tribunal estou pronto para comparecer e testemunhar. Nestes serviços a relação é de "empregado com vencimento certo para todo o sempre" para o pobre desempregado que precisa de trabalho. Se fazem isto a uma economista adivinhem o que será com trabalhadores mais modestos.
Quem é que faz manifestações e greves? São os pobres e os desempregados? Não. As greves são usados pelos sindicatos do sector ultra-protegido dos transportes públicos e pelos diferentes sectores da função pública, a parte da sociedade que está constitucionalmente protegida contra o desemprego. Portanto, os indignados são aqueles que estão no topo, não na base, dos privilégios concedidos pelo estado social. Repare-se, por exemplo, na greve do Metro de hoje. Os trabalhadores do Metropolitano recebem salários muito acima da média nacional, têm regalias impensáveis em qualquer outro sector, mas fazem greve quase todos os meses. Não estão a defender direitos inerentes ao estado social, estão a defender privilégios que conseguiram impor a este estado social farsante.
A história das pensões de viuvez é outro exemplo. Viúva não é escalão do IRS. Num país onde a média das pensões ronda os 400 euros, viúvas com reformas abonadas não podem receber um suplemento. É injusto. A senhora x deve receber a "pensão de sobrevivência" se a sua dignidade ficar em risco após a morte do marido. Mas, se recebe uma reforma de 1000, 1500 ou 2000 euros, a dignidade da senhora x não fica afectada num país onde o salário mínimo não chega aos 500 e onde o salário médio está entre os 800 e os 900 euros. Na verdade, esta ideia justa (apoiar a viuvez) está a ser deturpada por milhares de abusos.
É preciso tratar de idosos, limpar as ruas e a floresta. Pois bem, os desempregados que recebem subsídios dos estado devem fazer esses e outros trabalhos. Se quiserem continuar a receber subsídio de desemprego, os desempregados terão de cumprir 30 horas semanais de trabalho comunitário. É esta a proposta que no Reino Unido está em cima da mesa. Os desempregados farão trabalhos socialmente relevantes, vão sentir-se úteis e o estado não precisará de pagar horas extras aos trabalhadores com emprego. Claro que os desempregados serão chamados a executar funções para as quais estão preparados. E as funções a que serão chamados devem ser adequadas à experiência académica e profissional dos desempregados.
À volta deste tema há grande margem para se criarem situações produtivas, evitando-se o desperdício e a preguiça .
Um em cada quatro pensionistas entre os 50 e os 69 anos continua no mercado de trabalho.E 132,2 mil pensionistas têm um segundo rendimento. Isto é auferem uma pensão e um vencimento. A maior parte porque precisa de dinheiro. Mas há quem o faça sem ser por razões financeiras. 57% destes pensionistas passou a esta condição através de uma reforma antecipada. Uma larga fatia espera continuar a trabalhar por mais de dez anos. Apenas 7% espera sair do mercado de trabalho dentro de um ano.
Os cidadãos com dois rendimentos (pensão e salário) representam cerca de 13,3%% do total de desempregados (939 000).
Se o emprego é próprio, criado por si, nada a dizer; se é no privado tenho dúvidas; se é no estado não tenho dúvidas nenhumas. Devia ser dada prioridade a quem não tem rendimento nenhum.
Vão-me dizer, que são pessoas cheias de experiência e que não se deve perder essa mais-valia. De acordo, mas então encontre-se uma forma de o reformado não impedir a entrada no mercado de trabalho dos mais jovens. Por exemplo, recorrendo ao "part time". O reformado compõe o rendimento e o jovem aprende com o sénior ao mesmo tempo que aufere um rendimento.
Bem sei que não é simpática esta proposta mas, estou em crer, que mais tarde ou mais cedo estes caminhos de trabalho em tempo parcial vão impor-se. Cada vez há mais gente interessada em ter tempo para viver a vida em família e a viver melhor e com menos.