Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

O Bloco de Esquerda quer milhões empresta(dados)

Esta é a reestruturação da dívida que o BE sempre defendeu. Pedir emprestado mas não pagar. Seria um fartar vilanagem no aumento da despesa pública que não iria ao défice nem à dívida. Uma farturinha.

A criação de um fundo de recuperação, financiado com dívida perpétua, no valor de 1,5 biliões de euros, sendo que as fatias seriam entregues aos países em necessidade como transferências e não como dívida pública (como acontece no Mecanismo Europeu de Estabilidade).

Ou seja, no entender do BE, o MEE funciona apenas para os países terem acesso a dinheiro agora, endividando-se junto das instituições europeias, e tendo de pagar depois, “daqui a um ano ou dois”, “sendo forçados a medidas de austeridade com o pretexto da consolidação orçamental”. Esse caminho o BE não quer seguir.

Todos queremos, evidentemente, receber dinheiro aos montes sem qualquer restrição. Esta gente não acredita no trabalho e na responsabilidade e, depois, chama nomes feios aos holandeses e aos alemães que têm de prestar contas aos seus contribuintes.

Assim também eu .

Bloco de Esquerda prefere a lista de espera para os doentes aos hospitais privados

E os doentes que se quilhem como se diz na minha terra. Enquanto os hospitais públicos estão assoberbados com a pandemia mais doentes "normais" serão empurrados para a lista de espera de consultas e cirurgias. Mas isso, o sofrimento dos doentes, interessa pouco ao BE.

Investir no SNS para tratar estes doentes que estão fora dos cuidados hospitalares, mesmo que possível( que o Estado tivesse dinheiro) só traria resultados daqui a uns largos meses. Pois se até faltam coisas tão simples como máscaras e luvas passados quatro meses !

Mas isso importa pouco, a oferta instalada e em funcionamento pronta para continuar a salvar vidas, sendo privada, não serve. Antes morrer.

O problema é que um médico intensivista demora 12 anos a formar. Era bom que o BE soubesse alguma coisa sobre hospitais e tivesse respeito pelos doentes.

Há sintomas no Bloco de Esquerda

Catarina Martins apela à utilização do sector privado hospitalar no combate ao coronavírus.

No BE há gente em quarentena e até mesmo sintomático como se vê no apelo ao sector privado. Ou então a situação é bem pior do que pensamos e o BE segue o regulamento : em tempo de guerra não se limpam armas.

Se há coisa que nunca me passou pela cabeça é justamente esta de ver o BE reconhecer que à procura dos doentes o Estado tem a obrigação de responder com toda a oferta instalada, seja ela pública, privada ou social. Quem é que aceita sem corar de vergonha a existência de listas de espera onde só estão doentes pobres ?

"O SNS já está a ter muita pressão e é previsível que venha a ter ainda maior pressão. Achamos que, sendo necessário, não se deve pôr de parte a requisição de meios e instalações ao setor privado", disse.

Aquela palavra " requisição" preocupa-me. Será que Catarina quer dizer que o Estado faça mão baixa das instalações e equipamentos do sector privado e não o seu uso segundo as regras de parceiros no mesmo combate ?

Estou preocupado com o Bloco de Esquerda.

O saque do BE sobre quem cria riqueza é doentio

O Bloco de Esquerda taxa tudo o que mexe e que cria riqueza. O apetite voraz do Bloco de Esquerda pela taxação de tudo o que esteja associado à criação de riqueza é lendário, mas não se suspeitava que nesse secreto desejo punitivo entrassem até as pequenas serrações.

Agora quer aplicar uma taxa sobre as subscrições de Netflix e outras plataformas semelhantes. A seu tempo o BE foi contra a UBER, contra a AIRBnB e agora contra a Netflix. Qualquer empresa que traga alguma disrupção ao sistema tem o BE à perna.

Com taxas e taxinhas o BE saca e está contra tudo o que melhore a nossa maneira de viver. O mais conservador dos partidos portugueses está à esquerda, esqueçam o CHEGA e o CDS .

Um Bloco de Esquerda burguês é uma boa notícia

Com Louçã no Conselho de Estado ao lado de Cavaco e no Banco de Portugal ao lado de notórios banqueiros, e com Catarina Martins no programa da Cristina, o Bloco de Esquerda  já não pode fazer de conta que é apenas um partido de protesto. Passou a ter responsabilidades.

É uma boa notícia as virgens políticas deixarem de o ser e passarem a ter que justificar as posições políticas que defendem. Desde as listas de espera na Saúde até às más escolas públicas cheias de alunos pobres, o BE vai ter que explicar porque defende um Estado monopolista na prestação de serviços públicos e esquece a oferta privada com provas dadas. À custa do doente e do aluno.

E a habitação que deixa tanta gente sem casa enquanto o Estado e as Câmaras mantêm milhares de fogos e terrenos sem ocupação. Dá que pensar já que as soluções estão há muito a serem postas em prática por países bem mais ricos e com maiores níveis de bem estar.

O Bloco de Esquerda vai ter que meter as mãos na massa...

A natureza essencial do BE e do PCP é calar quem não pensa como eles

Embora o PS tenha alinhado nesta vergonhosa tentativa de calar quem foi eleito ( com très vezes mais eleitores do que os pares dos outros partidos) não creio que essa seja a natureza política essencial dos socialistas. Não é o PS de Mário Soares.

Quanto ao PCP e BE sempre que lhes é dada a oportunidade revelam sem rebuço aquilo que andam permanentemente a esconder. A sua natureza totalitária. A sua posição nesta questão é uma vergonha que deveria levar os portugueses a pensar seriamente a quem dão o seu voto. São contra a liberdade, contra a União Europeia e anti-democráticos.

Por outro lado a estupidez de tal posição, levada pelo ódio, é um contributo poderoso para que LIVRE, INICIATIVA LIBERAL e CHEGA sejam falados como nunca na comunicação social. O que agradecem.

Mesmo que os partidos donos disto tudo não arrepiem caminho não faltarão oportunidades para que os partidos mais pequenos elevam a sua voz fora da Assembleia. A curiosidade dos cidadãos em conhecerem o que pensam sobre os assuntos de Estado discutidos na Parlamento, crescerá em flecha.

Os piores inimigos da democracia não são aqueles que querem impor ditaduras (o que nem sequer é o caso de André Ventura). São aqueles pseudo-democratas que só gostam do pluralismo quando as diferentes tonalidades de vermelho e outras cores mais neutras são as únicas vozes autorizadas a se expressarem no Parlamento.