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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Há quem queira voltar aos negócios, ao despesismo e ao fartar vilanagem

A maioria dos que escrevem indignados nos jornais não estão nada preocupados com quem está no desemprego nem com quem vive mal. Apesar dos milhões e milhões que choveram no país, como subsídios ou como empréstimos, os deserdados da vida nunca foram prioridade. O país sempre teve dois milhões de pobres e o estado social nunca lá chegou. Agora com os desempregados temos três milhões de pessoas a viverem abaixo dos padrões de pobreza. Nunca foram prioridade dos políticos nem dos que constituem o "inner circle" do poder.

A serem prioridade, os investimentos teriam sido canalisados para a agricultura, indústria , extração de minérios e mar. São estas actividades que asseguram postos de trabalho aos mais frágeis durante mais tempo. E são, paralelamente, as actividades que criam riquesa transaccionável , que se exporta e que substitui importações.

Mas enquanto o dinheiro que falta aos pobres e os empregos que faltam aos desempregados eram devorados pelos negócios entre o estado e as empresas do regime, a indignação não se fazia ouvir. Quando o dinheiro era empregue em obras desnecessárias e supérfluas que não criam riqueza nem postos de trabalho duradouros, os indignados de agora eram os entusiastas de então.

Dão-se mal com a austeridade, com a disciplina e com o rigor. Foram os primeiros a atacar a ideia das "regras de ouro" que limitem a voragem, quer quanto ao défice quer quanto à dívida. Querem dinheiro a circular ! No gráfico a seguir está bem esquematizada a ideia que fazem das "regras de ouro" que perfilham!

 

 


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