Portugal alcançou resultados brilhantes em 2012 - são os meus desejos para 2013
Mais uma autoridade europeia que não poupa elogios aos resultados alcançados por este governo.
Em 2011, Portugal estava na iminência da bancarrota e solicitou apoio à UE e ao FMI para evitar uma correcção abrupta, que teria tido consequências económicas e sociais extremamente graves. A solidariedade europeia funcionou. A situação da economia portuguesa está a melhorar, embora não existam soluções rápidas. Para evitar encargos económicos e sociais excessivos, a UE decidiu, em Outubro, conceder mais um ano a Portugal para reduzir o seu défice orçamental.
Os progressos alcançados desde então são notáveis. O défice orçamental estrutural foi reduzido de forma significativa, o sector bancário foi estabilizado e as ambiciosas reformas estruturais têm tornado a economia mais competitiva. O crescimento das exportações - num ambiente particularmente difícil - ilustra as transformações profundas de que a economia está a ser alvo na sequência dessas mesmas reformas. O necessário reequilíbrio da economia irá prosseguir não obstante as perspectivas externas manterem-se sombrias. Neste sentido, estima-se que o défice da balança de transacções corrente venha a situar-se abaixo de 1% do PIB no próximo ano, quando há poucos anos correspondia a mais de 10%. A dívida pública está novamente num caminho sustentável e os investidores internacionais começam a recuperar a confiança na economia portuguesa.