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BandaLarga

as autoestradas da informação

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UM NATAL CHILENO - Prof Raul Iturra

 

Não é o algodão que chama a minha atenção neste pinheiro que é usado como árvore de natal. A árvore era apenas uma transferência de quatro quintas maiores nos planos altos das dedicadas a criar pinheiros para a quinta mais pequena onde se encontrava a casa e decorar a árvore com velas, fitas cor de prata, e luzes que tintilavam pata dar alegria e mais luz que a das velas de decoração. Velas que eram um perigo: a resina ardia logo se for tocada pela chama de uma vela. A árvore era sempre colocada numa vasilha com terra para não secar, e transferida, acabadas as festas de natal, para o seu sítio das terras altas que no tinham neve. A neve era fabricada com troços de algodão branco, discretamente distribuídos na árvore para não colocar a mais nem para ficar com menos imitação de neve. Aliás, era apenas uma imitação: um pinheiro com neve dentro de casas aquecidas apenas causava pequenas inundações pelo calor do lar. Era uma lembrança de tempos antigos, do Século XVI quando o Natal era comemorado pelos membros da aldeia toda, bem agasalhados no ar livre, coberto o piso de terra de um manto branco, com a neve que caía de forma natural nas aldeias do norte do mundo que estavam na estação do inverno e a neve era natural.

Diz a folha Mundo Estranho em http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-ea-origem-da-arvore-de-natal, estas palavras que vou citar na íntegra:

 

Enfeitar árvores é um ritual antiqüíssimo, presente em praticamente todas as culturas e religiões pagãs, para celebrar a fertilidade da natureza. Os primeiros registros de sua adoção pelo cristianismo vêm do norte da Europa (terra dos pinheiros, a árvore de Natal clássica), no começo do século XVI - mas tudo indica que, a essa altura, já era uma tradição medieval. No antigo calendário cristão, o dia 24 de dezembro era dedicado a Adão e Eva, cuja história costumava ser reencenada nas igrejas. "O paraíso era representado plasticamente por uma árvore carregada de frutos, colocada no meio da cena teatral", afirma o teólogo Fernando Altermeyer, da PUC-SP.

As pessoas, então, passaram a montar essas alegorias em suas casas, com árvores cada vez mais decoradas: de velas (simbolizando a luz de Cristo), estrelas (alusão à estrela de Belém) e rosas (em homenagem à Virgem Maria) até hóstias (pedindo perdão pelos pecados). Nos séculos XVII e XVIII, o hábito se tornou tão popular entre os povos germânicos que eles mesmos o creditaram a seu maior líder religioso, Martinho Lutero (1483-1546), fundador do protestantismo. A árvore de Natal só se difundiu pelo resto do planeta a partir de 1841, quando o príncipe Albert (1819-1861) - esposo alemão da rainha Vitória - montou uma delas no palácio real britânico. Na época, o império vitoriano dominava mais de meio mundo e o costume logo se tornou universal. Fonte, citada antes.

Eis uma história mas, insisto, não que que chama a minha atenção. Sabiamos que Martinho Lutero tinha inaugurado esta tradição dentro das igrejas. O Sul do Chile está povoado or colonos alemães desde 1853, os que traziam com eles os seus costumes, entre eles, a árvore de Natal dentro de casa, com todas as sua aegorias e metáforas. Mais para o norte do país, o tepo era seco e caloroso, não havia motivo para imitar neve. Mas, uma árvore de Natal sem esse adornos, carecia das metáforas dos frutos que se queriam obter e sem copos de neve faltavam metáforas para as boas colheitas esperadas no centro e norte do Chile. A superstição era parte dos mitos do Chile e a árvore devia estar completa na espera das colheitas. Entretanto, essas árvores davam colheitas adiantadas em forma de presentes que os familiares distribuíam entre eles, a seguir uma tradicional missa de meia noite ou Missa do Galo, seguida por uma ceia chais de comida boa e cara para quem puder, engolida em cinco minutos porque a seguir, era a abertura dos presentes colocados ao é da árvore frutos antecipados d que se esperava para Janeiro e Março do ano a seguir: trigo, cevada, vinhas, beterrabas e milho, frutos todos representado nos adereços da árvore e, talvez, nos presentes, abertos apressadamente.

Mas ainda a minha obsessão, já que sabemos a origem alemã da árvore, porque Natal era denominada Pascoa e apenas as famílias as apitucadas a denominavam Navidad? A resposta foi por mim encontrada na indiferente maneira de denominar essa festa: Del lat. vulgata. Pascŭa, este del lat. Pascha, este del gr. πσχα, e este del hebreu. Pesah, influenciada pelo latim pascuum, lugar de pastos, por alus, ou a terminação do jejum. Todos sabemos que as confissões cristas mandam comemorar o nacimento de Jesus com um período denominado de advenimento o advento: fonte: o meu saber do direito canônico e de http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-ea-origem-da-arvore-de-natal , tornado a citar.

Parecia-me um erro que o povo chileno denomina-se o Natal, Pascoa, mas é um saber ideológico cultural que vêm do tempo da conquista dos territórios de novo mundo, entre eles o Chile. Dizer vamos comemorar a Pascoa não é um engano, faz parte de uma saber trazido pelos conquistadores os que , no seu tempo dominaram os países alemães, retirando dessa dominação formas diferentes de denominar o acabamento do jejum e o começo das festas e grandes comidas de família e vizinhança.

A palavra Pascoa está também analisada assim: cada uma das solenidades do nascimento de Cristo, do reconhecimento e adoração dos Reis Magos e da vinda do Espírito Santo sobre o Colégio Apostólico.

Formulação plural: Tempo desde a Natividade do Nosso Senhor Jesuscristo, até o dia de Reis inclusive. O original está en Castelhano, traduzido livremente por mim. Pode-se aceder ao texto castelhano com mais informação, em:

http://lema.rae.es/drae/ , como artigo emendado.

Emenda que eu também faço também do meu saber. Porém, Pascoa e correto dizer e é uma formulação alemã chegada a nos pelos conquistadores de Flandres e Rotterdam, de Colónia e Leipzig, ate chegar a nós no seculo XVI e guardada pela memória cultural do povo no seu acerbo histórico e tradicional.

A minha questão fica assim respondida e satisfeito de incrementar o meu saber. O Natal Chileno, é a Pascoa alemã.

Raul turra,

26 de Dezembro de 2013.

lautaro@netcabo.pt

 

 

 

 

 

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