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BandaLarga

as autoestradas da informação

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MADIBA PASSEIA POR PRETÓRIA. CAVACO SILVA MANIFESTA ARREPENDIMENTO.- Prof Raul Iturra

 

MADIBA PASSEIA POR PRETÓRIA.

CAVACO SILVA MANIFESTA ARREPENDIMENTO.

 

 

Confesso ter chorado, mas não pela sua morte, mais bem porque um imortal entrou na História, com todos os seus direitos e su andar livre, de passo calmo e atento. O corpo que teve essa alma inaudita, anda pela Pretória do país que ele criou, junto com outros. Um homem só não consegue acabar com a diferença entre raças de cores diferentes, único pecado do bafana Mandela.

Nascido em Mvezo a 18 de Julho, esse corpo pesado deixou a leve alma a 5 de Dezembro de 2013 e passeia por Pretória com os membros do partido libertador, Partido do Congresso Nacional Africano. A imagem não interessa, as almas as não têm e a do seu corpo está em todos os jornais do mundo

Estava destinado a ser Imperador, como o filho mais velho do seu pai, o rei dos Xhusa, etnia do Traskei. Foi a escola, o primeiro da família, por ser o seu nome complexo: Rolilahia Mandiba Mandela, foi-lhe oferecido o no nome de Nelson, e como Nelson ficou. Nelson Mandela não voltou, fez os seus estudos e se fez advogado nas Universidades de Fort Hare, de Londres, na de África do Sul e na Universidade de Witwatersrand. Durante 62 anos, todos sabemos, defendeu, até ganhar, a causa que parecia perdida do denominado apartado. Seu lema e a dos congressistas era que com paz e calma, sem matar nem desprezar ninguém, sem seres separados por causa da cor da sua pele, sempre incerta, como referia Steven Bantu Biko (18 de dezembro de 1946 - 12 de setembro de 1977) foi um conhecido ativista do movimento anti-apartheid na África do Sul, durante a década de 1960 história em http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Biko , outro líder do apartheid assassinado antes, nos seus 30 anos, más amigo de Mandela, com quem partilhava a ideia de que todos os homens eram iguais e que a cor da pele era incerta: cor de chocolate, cor obscura: negro; cor-de-rosa, cor pálida: branco.

Os dois sabiam que o assunto era outro: uma minoria cor-de-rosa usava os trabalhos sem remuneração dos seres cor de chocolate. Como consta no processo seguido a Biko, de quem teve notícia antes que Mandibi. Este completou com os seus 62 anos de luta por amanda-liberdade. Os dois calmos e sem provocar, eram os cor-de-rosa que punham palavras na boca deles, palavras que nunca diziam como homens pacíficos que eram e que adoravam a igualdade e amanda

Durante 62 anos, dos quais 28 em prisão, Rolihlahia Mandiba Mandela lutou se disparar um tiro, pela emancipação da África do Sul, o que Steve Bato Biko não conseguiu. O seu carcereiro passou a ser o seu amigo, o amigo James Gregory, seu guarda pessoal por se temer de Mandiba ser um homem de perigo. No seu livro Adeus Bafana de 1966, chamou a atenção ao mundo. As palavras da minha fonte dizem: Em 1996 uma história divulgada, por acaso, na África do Sul, chamou a atenção da imprensa mundial. E não era para menos pois envolvia um guarda prisional e um presidente da república. O carcereiro era James Gregory e o presidente chamava-se Nelson Mandela.
O relacionamento entre os dois começou nos anos 60 quando Mandela foi preso por liderar um movimento de desobediência civil contra o governo. Levado a julgamento, foi condenado à prisão perpétua e enviado para o presídio onde Gregory trabalhava. Com o passar dos anos o guarda teve a oportunidade de conhecer melhor o homem que estava sob a sua alçada. “
Comecei a ficar impressionado com a pose altiva daquele negro forte e logo descobri que ele era motivado por uma grande causa, com a qual eu, particularmente, não concordava, mas entendia”. Mal o levou à liberdade, escreveu aina mais. Como pode-se ler em: http://www.wook.pt/authors/detail/id/9845 Foram amigos até a morte. Ver em: http://www.wook.pt/authors/detail/id/9845https://www.google.pt/#q=James+Gregory+e+o+seu+livro+Adeus+Bafana

Livre já de ligações, o povo da África do Sul o passeia por Pretória ente os dias 11,12 e 13 deste mês. Até começar a homenagem das hierarquias do mundo, 53, contanto ou Dalai-Lama que, de certeza, desta vez será admitido n a África do Sul para dizer adeus ao seu amigo.

O povo não é metodista como Madiba, não acredita na alma e quer ver o corpo. Durante três dias, será passeado, dia y noite pela cidade em que morou, foi Presidente e faleceu.

Precisa Mandiba esta homenagem? Se o povo tem estado em frente da sua pequena casa a orar e canta estes dias todos? Mandiba gostava de ir com eles, Gregory velho já, foi visita-lo no hospital, falavam em Xhosa, sítio de nascimento e criação também de Gregory.

Mandiva, a tua alma histórica porque eterna já era, vá com eles y ninguém o vê.

Mais uma homenagem para o homem que Portugal em anos passados, junto a Thatcher e Reagan, votaram nas nações Unidas contra a sua liberdade, em 1987. Um arrependido Cavaco Silva, com mais anos, acompanha o funeral em pessoas. A idade nos faz mais sábios. Foi o primeiro em mandar a por a nossa bandeira a meia haste, 6, 7 y 8 de Dezembro. Antes tinha sido apenas por João Paulo II. Agora não é por um santo, é pelo homem da justiça, por um avogado que não quis ser reeleito, porque há o perigo na África de se converterem em ditadores. Mais um exemplo do homem de todos os tempos, a man for all seasons, como se denomina a Tomas Moro que Henrique Túdor VII mandara decapitar pela sua persistência na alma reta e livre, como católico que era.

Mandiva. Passeia com o povo. Os que não podemos, acompanhamos pela imagem e escrevemos… sobre o homem de todo os tempos, como Mahatma Gandhi….

Mais uma homenagem para que não quis ser imperador e foi advogado dos que sofriam pelo apartheid. O meu respeito e veneração, consigo… e a minha aprendizagem. Ler a vida de Mandiva nos diz o que, velhos já, ainda temos tanto para aprender…

Amanda!

Raul Iturra, 9 de Dezembro de 2013.

lautaro@netcabo.pt

 

 

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