O Estado vive à custa do país que trabalha
Do 4ª R e da autoria de Pinho Cardão : " Escondido, há o país que trabalha. Que investe e motiva, que produz e exporta, que labuta sem greves nem desânimo. O país a quem todos devemos ser ainda país. E aquele a quem o primeiro deve o receber o ordenado, maior ou menor, no fim do mês.
A comunicação social, inculta e ignorante, e também arrogante, aplaude o primeiro, promove-lhe a agitação, acompanha-lhe os passos, cobre-lhes as iniciativas em directo. Ao mesmo tempo que, dando-lhes toda a voz, censura, em absoluto, o segundo.
ps: o primeiro país (... é o país dos funcionários públicos em greve, dos trabalhadores das empresas públicas que querem ser sempre funcionários, daqueles professores do ensino público que tudo contestam e nada aceitam, dos polícias em manifestações, dos militares contestatários, dos deputados que, num contínuo palavreado oco e violento, mostram que nada entendem da sua missão e da tolerância que a democracia impõe, dos políticos profissionais doentes e incendiários por falta de protagonismo ou de poder. Este país vive à custa do país que trabalha).