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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Na China o comunismo acabou

Estive na China há quatro anos e, já nessa altura, o comunismo tinha acabado para uma parte da sociedade. Onde singrava o modo de viver ocidental. Notavam-se ainda resquícios do passado próximo, como a presença evidente dos militares e polícias e, na maioria dos hotéis e edifícios públicos, um individuo que nada fazia mas que mandava em tudo. O controleiro do partido.

Num país que tem 7% da terra arável e 21% da população mundial a iniciativa dos cidadãos é mais que fundamental para matar a fome. Que é muita. Terras a serem entregues às famílias para produzirem o que o estado por si não é capaz de fazer. A ideia do comunismo era domesticar o mercado através da política. Ou seja a formação de preços, de salários e de lucros, etc. não dependeria de regras de oferta e procura estabelecidas por uma plêiade de factores e agentes económicos, mas de necessidades e planeamentos centrais.

A notícia é boa para os chineses mas será boa para o modelo ocidental? Há milhões de seres humanos que querem aceder a uma vida digna. Isso vai obrigar à renovação das relações entre os povos. A Europa cada vez mais vai confrontar-se com economias enormes e competitivas.