Terá Seguro aderido às políticas da Troika ?
Seguro diz que "não podemos voltar à despesa" de há 10, 20 anos. Tem que haver sustentabilidade na despesa. Defende um limite para a despesa primária, mas não vá alguém levá-lo a sério diz logo a seguir que " tem que ser conseguido pelo lado da receita". E, uma batota. Como este governo definiu que as verbas do QREN deixam de ser a "fundo perdido" e passam a ser reembolsáveis, propõe que a comparticipação nacional não conte para a dívida. ( diz que a Itália já faz assim)
Todas as opções políticas devem passar pelo crivo da sustentabilidade, seja na saúde, na educação, na segurança social ou nos investimentos", definindo-se em simultâneo projectos estruturantes (como o porto de Sines), um programa que privilegie bens transaccionáveis para diminuir as importações e, finalmente, a aplicação de fundos comunitários até 2020 dirigidos ao objectivo da competitividade, sem subsídios, mas antes com verbas reembolsáveis.
E, bem importante, advoga agora o que sempre foi óbvio. Os direitos adquiridos têm que ser sustentáveis. Sem isso não há limites para a dívida nem para a despesa.
Terá Seguro aderido às políticas da Troika?